NUNCA ESQUECER A FORMAÇÃO CONTÍNUA
“As melhores respostas da Educação para favorecer a integração dos jovens no mercado laboral são aquelas que permitem a aquisição, desenvolvimento e consolidação de competências suficientemente amplas para permitir respostas integradoras e igualmente suficientemente específicas para facultar desempenhos específicos altamente especializados”.
O secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia não tem dúvidas que “as competências-chave que devem estar adquiridas no final da escolaridade obrigatória devem ser consideradas o motor para o domínio de múltiplas literacias que viabilizam a capacitação dos jovens no sentido da integração no mercado socio-laboral, contribuindo para que realizem os seus projetos profissionais e alcancem os sonhos pessoais”.
Em resposta ao JM, Jorge Carvalho lembrou o projeto apresentado recentemente, pelo Governo Regional, nas nossas páginas, de apostar na formação em atividades do Mar, em que os alunos do 9.º ano serão orientados para os estudos nesta vertente com um grande potencial de empregabilidade.
“As atividades do Mar são mais uma área económica com largo potencial para a mobilização e integração de jovens do ponto de vista profissional”. Contudo, o governante sublinhou que há muitas áreas de formação, “quer de perfil mais tradicional, quer mais recentes no seu processo de desenvolvimento, que requerem competências-chave essenciais, a que a Educação – entendida cada vez mais na lógica da conclusão de uma formação de nível pós-escolaridade obrigatória – deve responder”. Mas, defendeu, “isso sem nunca se perder de vista a indispensabilidade da lógica de formação contínua, que se prolonga ao longo da vida, viabilizando uma continuada consolidação de competências e logo maior capacidade de adaptação a novas solicitações”.