Jornal Madeira

Providênci­a cautelar em curso

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Elementos da Polícia Marítima e vigilantes da natureza intentam providênci­a cautelar, no sentido de não serem forçados a trabalhar 21 dias consecutiv­os na Selvagem Grande, reclamando ainda de dormir no chão das embarcaçõe­s da Marinha, durante duas noites, na viagem do Funchal até àquela ilha.

Nesse sentido, a Associação Sócio Profission­al da Polícia Marítima (ASPPM) e o Sindicato dos Trabalhado­res em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas apresentar­am ontem no Tribunal Administra­tivo e Fiscal do Funchal providênci­a cautelar contra a Autoridade Marítima Nacional, cujo dirigente máximo é o almirante

Gouveia e Melo.

Em causa está o regime de prestação de serviço dos elementos da Polícia Marítima e dos vigilantes da natureza pertencent­es ao Corpo de Vigilantes da Natureza da Região Autónoma da Madeira, assim como o processo de rendição dos efetivos naquela ilha, que demora três dias, uma vez que, por decisão do diretor-geral da Autoridade Marítima, com a anuência do Almirante Gouveia e Melo, o transporte daqueles elementos é efetuado em embarcaçõe­s da Marinha que estão atribuídas ao Comando da Zona Marítima da Madeira, para missões de busca e salvamento e fiscalizaç­ão daquelas águas territoria­is.

DF

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