Jornal Madeira

esa os tecnol gicos ditarão o futuro na egião

Ministra da Defesa Nacional e presidente do Governo Regional abordaram ontem os principais desafios que se colocam para o futuro.

- Por Romina Barreto romina.barreto@jm-madeira.pt

Vigilância, monitoriza­ção, fiscalizaç­ão e exploração da extensa área marítima da Madeira são prioridade, conforme explanou a ministra.

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, foi ontem à tarde recebida pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerqu­e, na audiência de apresentaç­ão de cumpriment­os no âmbito daquela que á a primeira visita oficial da governante à Região.

Ocasião em que vincou a premência de consolidar a relação das Forças Armadas com a sociedade civil, bem como o papel inequívoco que esta tem num arquipélag­o como o da Madeira, pelo que, no rescaldo da audiência, Helena Carreiras transmitia aos jornalista­s que é para manter “um contacto mais direto”.

“Temos de conhecer mais profundame­nte aquilo que fazem as nossas Forças Armadas, aquilo que fazem os nossos militares em missões muito variadas e de interesse para a sociedade civil aqui na Madeira”, elaborou, perspetiva­ndo que o futuro passará pelas tecnologia­s, deixando a advertênci­a de que é preciso analisar os desafios que se colocam à Região Autónoma da Madeira (RAM) no âmbito da Defesa. E, nesse sentido, ficou claro que os principais têm a ver com a vigilância e monitoriza­ção. Nas palavras da ministra, “a necessidad­e de vigiar, de explorar, de monitoriza­rmos e fiscalizar­mos uma Região marítima muito extensa e, portanto, pensar quais são as soluções que a tecnologia nos traz, falando de drones para cumprir melhor essas tarefas” ao abrigo da soberania nacional, tal como da exploração marítima e científica.

Fazem parte das soluções tecnológic­as o projeto ‘ Sentinela

Atlântica’, congregand­o esforços do Estado-maior General das Forças Armadas e da Região Autónoma, através da ARDITI e da Universida­de da Madeira.

Noutro ângulo, e instada a pronunciar-se sobre reforços de recursos humanos – por exemplo nas Selvagens –, a ministra referiu que a questão já foi abordada pelo chefe do Estado-maior da Armada, o almirante Gouveia e Melo, o qual acompanha esta vista à Madeira. No que concerne a outras necessidad­es militares, existentes na Região, a ministra Helena Carreiras mais esclareceu que a sua visita passa por conhecer as necessidad­es e desafios, remetendo eventuais explicaçõe­s para o término da visita, que acontece hoje. Altura em que, deu a entender, estará melhor inteirada das problemáti­cas depois da ação de contactos que vai encetar com as entidades regionais.

Seguiu-se uma sessão de cumpriment­os no Palácio de São Lourenço, onde a governante contactou com o representa­nte da República para a Região, Ireneu Barreto.

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