CAMACHA CUP VAI CONTAR Mau estado do sintético abordado COM MAIS DE 1.000 ATLETAS
A edição de 2022 do Camacha Cup vai contar com a presença de mais de 1.000 jovens atletas.
O evento, que vai decorrer entre os dias 25 e 28 de junho, foi ontem apresentado e terá a presença de 18 clubes, sendo que três deles são de fora da Madeira. O Várzea, Fintas e Os Oliveirenses, do continente português, e ainda a formação que chega dos Açores. O torneio vai ter competição em sete escalões, nomeadamente sub-9, sub-10, sub-11, sub-12, sub-13, sub-15 e sub-17.
No mais, Bruno Silva, a cara do evento, recordou que a realização do Camacha Cup esteve em dúvida até março passado, daí “as naturais dificuldades para colocar um torneio destes em prática”, tendo em conta as atuais contingências, devido à covid-19, situação que acabou por ser ultrapassada.
Sem ‘padrinho’ físico
A edição de 2022 do Camacha Cup, desta feita, não terá ‘padrinho’ físico. Tudo porque João Luís, atual presidente da SAD do Marítimo, havia sido o escolhido, no entanto, e face às atuais funções do mesmo, a organização decidiu manter o nome de João Luís ‘simbolicamente’ e por isso o Camacha Cup não terá ‘padrinho’, que ainda assim deverá regressar na edição de 2023.
Durante a apresentação, os elogios foram muitos à capacidade organizativa da AD Camacha. No evento marcaram presença David Gomes, diretor regional do Desporto, e Jaime Silva, vereador da Câmara Municipal de Santa Cruz. Ausente esteve Ricardo Miranda, presidente da coletividade, que deixou uma mensagem vídeo de incentivo a todos quantos vão marcar presença na prova, mas não só (texto ao lado).
Ricardo Miranda, presidente da AD Camacha, deu o mote e alertou para o mau estado do sintético do complexo desportivo e o tema acabou por ser abordado na conferência de imprensa. José Spínola, da Associação de Futebol da Madeira, lembrou que o clube não foi distinguido com ‘quatro estrelas’ enquanto clube formador devido “ao mau estado do relvado sintético e isso foi suficiente para a Camacha ser penalizada”. Jaime Silva, vereador da Câmara Municipal de Santa Cruz, por seu turno, fez questão de afirmar que o mesmo ainda esta nas atuais condições devido a “razões políticas”, lembrando que já em diversas ocasiões alertou para a necessidade de substituição do piso, que considerou “ser coisa nenhuma”. David Gomes, na qualidade de representante do Governo Regional, respondeu, garantindo que o Executivo está a trabalhar para dar a “dignidade que o sintético merece”, fez questão de salientar.
Outra das notas foi o apelo deixado também por Ricardo Miranda, no sentido de serem regularizados os subsídios camarários ao associativismo, que Jaime Silva admitiu estarem atrasados mas que só devem ser regularizados em outubro devido a dificuldades de tesouraria.