Vogal e casa de função indignam a oposição
Pedro Ramos e a maioria evidenciaram a excelência do serviço, mas a oposição centrou-se no aumento de custos.
Será hoje aprovada a proposta de DLR que procede à terceira alteração da orgânica do Serviço Regional de Proteção Civil, abrindo espaço para que o Conselho Diretivo passe a ser preenchido com um presidente e dois vogais. Ou seja, mais um vogal em relação à última alteração. O diploma contempla ainda a possibilidade de alojamento aos seus membros, através da atribuição de uma casa de função, quando estes não sejam residentes na Madeira. Estas duas condições provocaram confronto entre Pedro Ramos e a
Hoje é dia de apreciação e votação da ‘Conta da Região de 2020’, levando Rogério Gouveia ao hemiciclo.
oposição, que considerou serem despesas supérfluas, quando existirão outras prioridades.
Rui Caetano (PS) disse ser “um atestado de incompetência para os madeirenses” a assunção de que
os responsáveis sejam recrutados no exterior da Região. E lamentou os custos acrescidos das casas, que projetam “um fato à medida”.
Na resposta, Pedro Ramos fez saber que “não é nada de novo. O Serviço de Saúde também tem casas de função, por exemplo no Porto Santo, que acolhe a EMIR, lembrando que, “a partir do próximo ano, vai ali estar a tempo inteiro”.
Nas escolhas, “importa é que sejam bons profissionais, competentes”, exaltou Pedro Ramos. Entre os quatro presidentes da Proteção Civil, desde que passou para a esfera regional, só José Maria Gouveia era madeirense. Seguiram-se Luís Neri, José Dias e agora Mendes Nunes.