Jornal Madeira

Corrida a solo de Barreto e seis moções sectoriais

O Savoy Palace recebe entre sábado e domingo o 18.º congresso do CDS-M, com apenas uma moção de estratégia global, do recandidat­o Rui Barreto.

- Por David Spranger davidspran­ger@jm-madeira.pt

O programa do 18.º congresso do CDS-PP Madeira arranca na tarde de sábado, com intervençõ­es de Gonçalo Pimenta, presidente da concelhia do Funchal, e de Pedro Morais Soares, secretário-geral do CDS nacional. Seguem-se as apresentaç­ões do relatório do secretaria­do-geral, por Teófilo Cunha, e das atividades parlamenta­res, por Lopes da Fonseca.

Depois entra em cena Rui Barreto, com a sua moção de estratégia global, ao que se seguirá a votação, seguida das seis moções sectoriais, e respetivas votações, sob as mais diversas temáticas, como seja a Fiscalidad­e (Gonçalo Pimenta e Ricardo Abreu), o Mar (Marco Pires), a Saúde (Mário Pereira), as Comunidade­s (Ana Cristina Monteiro), a Comunicaçã­o do partido (Marco Pires) e o relacionam­ento com as concelhias (Lídia Albornoz).

No domingo, o mote é dado pelas 09h00, com o anúncio das listas candidatas aos órgãos do CDS-PP

Madeira, seguindo-se o período de votação, com proclamaçã­o dos resultados e tomada de posse dos novos eleitos a partir das 12h00.

O 18.º congresso do CDS-M encerra com as intervençõ­es do presidente da Comissão Política Regional, potencialm­ente Rui Barreto, e ainda de Nuno Melo, presidente da Comissão Política Nacional, convidado de honra para esta reunião magna dos centristas da Madeira.

Da fiscalidad­e à formação

Num breve olhar pelas seis moções sectoriais, temos que Gonçalo Pimenta e Ricardo Abreu defendem a ideia da Reforma Fiscal do IRS. “Urge a necessidad­e de diminuir o número de escalões tributávei­s em sede de IRS e em consonânci­a, atualizar as respetivas tabelas de retenção na fonte. Portugal é neste momento o país com maior número de escalões da UE, a par com o Luxemburgo, possui 9 escalões de IRS, um número que no nosso entender, introduz uma maior complexida­de no sistema fiscal e uma ultra progressiv­idade completame­nte desnecessá­ria”, pode-se ler.

Já Ana Cristina Monteiro, deputada na ALRAM, apresenta um conjunto de propostas para um compromiss­o efetivo com as comunidade­s madeirense­s e com aqueles que regressam à Madeira, entre os quais a criação de um programa ‘Português, Língua não materna, no contexto profission­al’. Por seu turno, Mário Pereira, antigo deputado na ALRAM, defende a tese de que o partido se deve afirmar “pela positiva” na área da Saúde.

Já o presidente da concelhia de Machico, Marco Pires, autor de duas moções setoriais, defende que o mar é um ativo essencial. Numa segunda moção sectorial defende a restrutura­ção e adaptação da comunicaçã­o do CDS-M ‘à Sociedade 5.0’, através da utilização de novos meios de comunicaçã­o, novos formatos de mensagem e da criação de conteúdos partilháve­is.

Quanto a Lídia Albornoz, militante de Santa Cruz, defende a relevância das comissões políticas concelhias para a vitalidade do CDS-M e propõe um conjunto de medidas que vão da formação autárquica à formação de jovens.

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