Corrida a solo de Barreto e seis moções sectoriais
O Savoy Palace recebe entre sábado e domingo o 18.º congresso do CDS-M, com apenas uma moção de estratégia global, do recandidato Rui Barreto.
O programa do 18.º congresso do CDS-PP Madeira arranca na tarde de sábado, com intervenções de Gonçalo Pimenta, presidente da concelhia do Funchal, e de Pedro Morais Soares, secretário-geral do CDS nacional. Seguem-se as apresentações do relatório do secretariado-geral, por Teófilo Cunha, e das atividades parlamentares, por Lopes da Fonseca.
Depois entra em cena Rui Barreto, com a sua moção de estratégia global, ao que se seguirá a votação, seguida das seis moções sectoriais, e respetivas votações, sob as mais diversas temáticas, como seja a Fiscalidade (Gonçalo Pimenta e Ricardo Abreu), o Mar (Marco Pires), a Saúde (Mário Pereira), as Comunidades (Ana Cristina Monteiro), a Comunicação do partido (Marco Pires) e o relacionamento com as concelhias (Lídia Albornoz).
No domingo, o mote é dado pelas 09h00, com o anúncio das listas candidatas aos órgãos do CDS-PP
Madeira, seguindo-se o período de votação, com proclamação dos resultados e tomada de posse dos novos eleitos a partir das 12h00.
O 18.º congresso do CDS-M encerra com as intervenções do presidente da Comissão Política Regional, potencialmente Rui Barreto, e ainda de Nuno Melo, presidente da Comissão Política Nacional, convidado de honra para esta reunião magna dos centristas da Madeira.
Da fiscalidade à formação
Num breve olhar pelas seis moções sectoriais, temos que Gonçalo Pimenta e Ricardo Abreu defendem a ideia da Reforma Fiscal do IRS. “Urge a necessidade de diminuir o número de escalões tributáveis em sede de IRS e em consonância, atualizar as respetivas tabelas de retenção na fonte. Portugal é neste momento o país com maior número de escalões da UE, a par com o Luxemburgo, possui 9 escalões de IRS, um número que no nosso entender, introduz uma maior complexidade no sistema fiscal e uma ultra progressividade completamente desnecessária”, pode-se ler.
Já Ana Cristina Monteiro, deputada na ALRAM, apresenta um conjunto de propostas para um compromisso efetivo com as comunidades madeirenses e com aqueles que regressam à Madeira, entre os quais a criação de um programa ‘Português, Língua não materna, no contexto profissional’. Por seu turno, Mário Pereira, antigo deputado na ALRAM, defende a tese de que o partido se deve afirmar “pela positiva” na área da Saúde.
Já o presidente da concelhia de Machico, Marco Pires, autor de duas moções setoriais, defende que o mar é um ativo essencial. Numa segunda moção sectorial defende a restruturação e adaptação da comunicação do CDS-M ‘à Sociedade 5.0’, através da utilização de novos meios de comunicação, novos formatos de mensagem e da criação de conteúdos partilháveis.
Quanto a Lídia Albornoz, militante de Santa Cruz, defende a relevância das comissões políticas concelhias para a vitalidade do CDS-M e propõe um conjunto de medidas que vão da formação autárquica à formação de jovens.