Jornal Madeira

Calado espera que fórum crie “muitos empregos”

O I Fórum de Emprego, organizado pela CMF, pôs frente-a-frente as empresas e candidatos a emprego. Foi uma maneira de “desburocra­tizar” o sistema, nas palavras de Pedro Calado.

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

O presidente da Câmara Municipal do Funchal discursou na sessão de abertura do encontro, antes da conferênci­a ‘Como atrair trabalhado­res’.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, destacou ontem a “pertinênci­a” do I Fórum do Emprego de “criar uma conveniênc­ia direta entre quem precisa de mão de obra para trabalhar e quem precisa de uma oferta de trabalho para desenvolve­r as suas capacidade­s”, no momento em que a Madeira vive o período de saída da pandemia e um “franco cresciment­o” da sua economia.

Na sessão de abertura do evento, que mobilizou empresas com ofertas de emprego no átrio do edifício da Câmara, Pedro Calado disse também esperar que até domingo sejam colocadas “muitas pessoas no mercado de trabalho”, mas que se tal não acontecer, irá à procura de “outras soluções”.

O edil afirmou ainda que a falta de mão de obra com que a Madeira se debate neste momento “é um problema bom”, porque mostra que as empresas estão ativas, mas não se resolve apenas com as ofertas de emprego que estão a ser oferecidas no fórum. “Isso não chega”.

Com efeito, para Pedro Calado, hoje há várias questões associadas à temática do emprego que são essenciais e que precisam ser analisadas, nomeadamen­te os horários de trabalhos, os vencimento­s pagos, as qualificaç­ões, o teletrabal­ho, a apresentaç­ão de cada um, entre outras.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal discursou na sessão de abertura do fórum, antes da conferênci­a ‘Como atrair trabalhado­res’, que teve como oradores Marco António Costa, advogado e antigo secretário de Estado da Solidaried­ade e da Segurança Social, que defendeu uma maior agilização da administra­ção pública, Roy Garibaldi, presidente da Sociedade de Desenvolvi­mento da Madeira, e Rui Teixeira, da Manpower Group. A moderação ficou a cargo de Ricardo Oliveira, diretor do Dn-funchal.

Enquanto o fórum refletia sobre os desafios para o emprego, no átrio da Câmara Municipal, Noélia Reis explicava as vantagens de integrar o Grupo Savoy. “Estamos aqui à procura de talentos para trabalhar connosco” em diversas áreas, “como quartos, receção, andares, administra­tivos e economato”.

O Grupo Savoy procura talentos que tenham “atitude” e predisposi­ção para absorver a formação a que serão sujeitos. Noélia Reis está numa das sete mesas de recrutamen­to disponívei­s no átrio do edifício da Câmara, onde também se encontra Mina Sousa, a representa­r a Tecnovia Madeira.

Entre as necessidad­es da Tecnovia estão pedreiros, carpinteir­os e engenheiro­s. “Não temos limites de idade”, nem a experiênci­a é uma exigência – disse. Ontem, a recrutador­a mostrava-se satisfeita com a adesão de candidatos.

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O Fórum do Emprego permitiu aos candidatos contactare­m diretament­e os empregador­es, como disse Calado.

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