Calado espera que fórum crie “muitos empregos”
O I Fórum de Emprego, organizado pela CMF, pôs frente-a-frente as empresas e candidatos a emprego. Foi uma maneira de “desburocratizar” o sistema, nas palavras de Pedro Calado.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal discursou na sessão de abertura do encontro, antes da conferência ‘Como atrair trabalhadores’.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, destacou ontem a “pertinência” do I Fórum do Emprego de “criar uma conveniência direta entre quem precisa de mão de obra para trabalhar e quem precisa de uma oferta de trabalho para desenvolver as suas capacidades”, no momento em que a Madeira vive o período de saída da pandemia e um “franco crescimento” da sua economia.
Na sessão de abertura do evento, que mobilizou empresas com ofertas de emprego no átrio do edifício da Câmara, Pedro Calado disse também esperar que até domingo sejam colocadas “muitas pessoas no mercado de trabalho”, mas que se tal não acontecer, irá à procura de “outras soluções”.
O edil afirmou ainda que a falta de mão de obra com que a Madeira se debate neste momento “é um problema bom”, porque mostra que as empresas estão ativas, mas não se resolve apenas com as ofertas de emprego que estão a ser oferecidas no fórum. “Isso não chega”.
Com efeito, para Pedro Calado, hoje há várias questões associadas à temática do emprego que são essenciais e que precisam ser analisadas, nomeadamente os horários de trabalhos, os vencimentos pagos, as qualificações, o teletrabalho, a apresentação de cada um, entre outras.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal discursou na sessão de abertura do fórum, antes da conferência ‘Como atrair trabalhadores’, que teve como oradores Marco António Costa, advogado e antigo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, que defendeu uma maior agilização da administração pública, Roy Garibaldi, presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, e Rui Teixeira, da Manpower Group. A moderação ficou a cargo de Ricardo Oliveira, diretor do Dn-funchal.
Enquanto o fórum refletia sobre os desafios para o emprego, no átrio da Câmara Municipal, Noélia Reis explicava as vantagens de integrar o Grupo Savoy. “Estamos aqui à procura de talentos para trabalhar connosco” em diversas áreas, “como quartos, receção, andares, administrativos e economato”.
O Grupo Savoy procura talentos que tenham “atitude” e predisposição para absorver a formação a que serão sujeitos. Noélia Reis está numa das sete mesas de recrutamento disponíveis no átrio do edifício da Câmara, onde também se encontra Mina Sousa, a representar a Tecnovia Madeira.
Entre as necessidades da Tecnovia estão pedreiros, carpinteiros e engenheiros. “Não temos limites de idade”, nem a experiência é uma exigência – disse. Ontem, a recrutadora mostrava-se satisfeita com a adesão de candidatos.