Caixa de Aposentações com mais 54 reformados este mês
Maior reforma pertence a professor e ultrapassa os 5 mil euros. Em junho, há mais 20 beneficiários de pensões face a maio, num montante que ultrapassa os 64 mil euros.
5 Pensão mais elevada ascende a 5.087,78 euros. 373
A lista dos aposentados e reformados da Caixa Geral de Aposentações passou a contar, desde o início deste mês, com mais 54 beneficiários de pensões de aposentação, de reforma e de sobrevivência residentes na Madeira.
Face ao mês anterior são mais 20 os aposentados, para um montante total acima dos 64 mil euros.
Nos valores de pensões mais altas, entre os 2 mil euros e os 4 mil, estão maioritariamente professores, enfermeiros, assistentes graduados, gestores tributários e um assistente graduado sénior. No reverso da medalha, são os assistentes operacionais ao serviço dos municípios aqueles que menos vão receber.
Assim sendo, a reforma mais alta supera os 5 mil euros e pertence a um professor catedrático. Já a mais baixa fica-se pelos 373,1 euros e foi atribuída a um assistente operacional do município do Funchal.
Entre os 2 mil e os 4.300 euros, contabilizam-se 12 pensionistas. Entre os mil e os 2 mil euros, são oito reformados. Há 11 reformas com valores situados entre os 700 euros e os 930 euros, 22 com valores entre os 300 euros e os 700 euros, para além da pensão mais elevada (5.087,78 euros).
66 mil pensões ativas
De acordo com os dados da Segurança Social, estavam ativas, em maio, 42.024 pensões por velhice, (63,2%), 6,243 pensões por invalidez (9,4%), 18.216, pensões de sobrevivência (27,4%), num total de 66,483 pensões.
A maioria dos pensionistas eram, em maio deste ano, mulheres (64,8%).
Recorde-se que o primeiro-ministro anunciou esta semana que a regra de atualização das pensões é para manter mesmo com inflação elevada, considerando que “vamos ter um aumento histórico das pensões pela conjugação de termos este ano um valor anormalmente alto do crescimento, muito por efeito da base comparativa do ano passado, e um aumento histórico muito significativo também da taxa de inflação. Estes dois efeitos conjugados vão gerar um aumento das pensões de reforma no próximo ano”.
De acordo com as contas divulgadas pelo jornal Eco, mantendo-se em vigor a regra de atualização, como confirmou o primeiro-ministro, e usando as previsões do Banco de Portugal para a inflação, isto significa que as pensões de reforma mais baixas terão aumentos de 6,9% em 2023. Ou seja, as pensões abaixo dos 947 euros podem vir a ter aumentos “históricos”. Numa pensão de 947 euros, são mais 65 euros por mês.