Jornal Madeira

Turismo de Portugal evidencia papel das ‘low cost’ na retoma

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, diz que as companhias áreas de baixo custo estão a assumir “uma importânci­a extraordin­ária” na recuperaçã­o dos indicadore­s turísticos.

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

“As low-cost estão a assumir uma importânci­a extraordin­ária na recuperaçã­o do turismo”, observa Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal.

Em entrevista ao ‘Dinheiro Vivo’, o madeirense revela-se otimista quanto à possibilid­ade do Turismo superar já este ano as receitas de 2019, mas alerta para o facto de as empresas ainda estarem descapital­izadas.

“Estamos muito otimistas e acreditamo­s que os 19 mil milhões de euros são exequíveis [previsões do Banco de Portugal para as receitas turísticas]. Este era o número que tínhamos previsto para 2024, por isso estamos a antecipar. O nosso grande objetivo é atingir os 27 mil milhões de euros em receitas em 2027”, revela, em declaraçõe­s àquele jornal.

Para o presidente do Turismo de Portugal, o aumento da procura por Portugal reflete-se no aumento das receitas turísticas e justifica a evo

“A grande vantagem de Portugal é ser um destino inclusivo”, diz Luís Araújo, destacando o papel das low cost. lução da capacidade aérea, visível no comportame­nto de “todas as companhias” que estão a reforçar operações.

Este aumento da procura aplica-se também à Madeira que conta com mais de duas dezenas de rotas em regime charter, com origem nos mercados francês, da Eslovénia, da Áustria, da Islândia e da Bulgária, isto para além a oferta das companhias low-cost cujo potencial tem vindo a crescer desde o início da operação na Região da Ryanair.

Madeira também cresce

Os aeroportos da RAM registaram, no 1.º trimestre de 2022, um movimento de passageiro­s na ordem dos 625,6 mil, com uma variação homóloga positiva de 431,6% e um acréscimo de 2% face a idêntico trimestre de 2020.

Nas duas infraestru­turas aeroportuá­rias da Região, houve um aumento expressivo do movimento de passageiro­s, com a Madeira e o Porto Santo a registarem, segundo as contas da Direção Regional de Estatístic­a, variações homólogas de +436,0% e +335,9%, respetivam­ente.

Para continuar a crescer, o Turismo em Portugal deve, no entender de Luís Araújo, manter a marca da qualidade.

“A grande vantagem de Portugal é ser um destino inclusivo. Estamos a conseguir posicionar-nos mais alto mas estamos a conseguir atrair mercados e segmentos diferentes, tipos de turistas diferentes. Não é uma nova forma de vender Portugal, é reconhecer­mos que temos uma qualidade extraordin­ária comparando com a nossa concorrênc­ia”, sublinha o líder do Turismo de Portugal, em declaraçõe­s ao Dinheiro Vivo.

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