Bovino da Madeira aceite como raça autóctone
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária deu ‘luz verde’ a proposta da Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural. ‘Raça da Terra’ vem “acrescentar valor aos produtos regionais”.
A ‘Raça da Terra’ , originária da Madeira, foi reconhecida como raça autóctone portuguesa, integrando a partir de agora o leque das 15 espécies com esta classificação em todo o País.
“Este reconhecimento é de primordial importância para acrescentar valor aos produtos regionais, gerar maior riqueza para os produtores, fixar as populações nos meios rurais, aumentar a resiliência alimentar e manter a paisagem humanizada da Madeira”, afirma a Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, que dá conta do seu “orgulho” pelo facto de “as entidades nacionais competentes terem aprovado por unanimidade a autorização para a Madeira trabalhar na valorização da raça madeirense” e agradece e “o incansável trabalho desenvolvido pelos técnicos ao longo dos últimos anos para a obtenção destes resultado”.
Para a tutela de Humberto Vasconcelos, o reconhecimento da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e a aceitação da proposta enviada pela Divisão de Melhoramento Pecuário, organismo da Direção de Serviços de Desenvolvimento Pecuário, constitui o principal passo para a afirmação e integral reconhecimento de uma raça bovina madeirense.
Este processo foi conduzido em parceria com a Associação de Criadores de Bovinos Raça da Terra, que nasceu com o propósito de defender os interesses da preservação, criação e comercialização de bovinos autóctones.
Entre os muitos argumentos que sustentam o projeto, estão, segundo a Secretaria, as condições edafoclimáticas da Madeira, que permitem a existência de pastos permanentes ao longo do ano e uma alimentação à base de ervas frescas e outros produtos agríco