Jornal Madeira

Saída do juízo de família

-

A precisar de mais espaço, a solução encontrada pela administra­ção da Comarca passou por transferir o Juízo de Família e Menores do Funchal para um novo espaço.

Neste sentido, a Comarca da Madeira solicitou ao IGFEJ (Instituto de Gestão Financeira e Equipament­os da Justiça) um novo espaço para instalação deste Juízo, que possa abarcar todas as valências e exigências desta jurisdição dadas as suas especifici­dades.

O novo edifício terá de ter a capacidade para comportar, pelo menos, três salas de audiências, duas salas de apoio, duas a três salas de espera e de audição das crianças adaptadas à sua condição e um espaço para equipa das EMAT. Entretanto, já foi identifica­do um edifício no centro do Funchal para o efeito, “situação que aguarda, há mais de dois meses, apesar das insistênci­as, a resposta a um pedido de reunião com a sociedade ESTAMO, proprietár­io do imóvel, depois desse edifício ter obtido parecer favorável por parte da DGAJ e do IGFEJ”, disse Filipe Câmara.

Segundo o juiz presidente, a saída do Juízo de Família e Menores do Funchal do Palácio da Justiça “permitirá criar condições mínimas de trabalho para os funcionári­os do Ministério Público, reinstalan­do-os nos espaços ocupados pela Unidade de Processos desse juízo, reservando as pequenas salas onde estes trabalham atualmente para diligência­s do Ministério Público”.

Portanto, neste momento, “reafirmamo­s que as instalaçõe­s do Palácio da Justiça são insuficien­tes para os serviços aí instalados”. Apesar disso, finaliza, “o Palácio da Justiça do Funchal continuará a ser o edifício que alberga e continuará a albergar o maior número de serviços judiciais e do Ministério Público e manter-se-á como a maior referência e o mais emblemátic­o edifício ao serviço da Justiça na Madeira”.

 ?? ?? O Palácio manter-se-á como a maior referência ao serviço da Justiça.
O Palácio manter-se-á como a maior referência ao serviço da Justiça.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal