Tutela tem 1,7 milhões de euros aplicados do PRR
Até ao final do ano, serão concluídos procedimentos para a criação de mais salas do futuro.
São perto de 1,7 milhões de euros já aplicados ou em vias de aplicação na área de Educação até a final do ano em curso, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, um valor que acresce aos encargos do Governo Regional com o projeto dos Manuais Digitais.
Segundo a Secretaria Regional da tutela, “a execução do PRR na área da Educação está a produzir resultados relevantes na componente tecnológica das escolas, nomeadamente no reforço dos equipamentos informáticos, da estruturação da rede estruturada e da instalação das designadas 'salas do futuro'”.
Neste último ponto, a SRE tem já assinado o contrato com o Instituto de Desenvolvimento Regional, estando a decorrer a tramitação necessária para a execução de procedimentos para a aquisição de 14 novas salas do futuro, num valor previsional de 560 mil euros, correspondentes a 40 mil euros por sala, dividido em dois lotes: um para equipamentos, no valor de 420 mil euros e outro para mobiliário, pelo montante de 140 mil euros.
A apontar ainda a implementação de ambientes inovadores de Educação no 1º ciclo, desta feita com 22 instalações de ‘Maker Space Tipo 1’ em diferentes estabelecimentos de ensino, num investimento de 440 mil euros (20 mil euros por instalação), que se juntam a 15 tipo 2, com o valor unitário de dez mil euros, totalizando assim 150
MIL EUROS
MIL EUROS mil euros. Refira-se que os espaços ‘makers’ são “destinados a trabalho em projetos reais e pessoalmente significativos, com recurso a ferramentas tecnológicas e tradicionais”.
A tutela de Jorge Carvalho tem ainda em preparação ao procedimento relativo à Programação e Robótica, destinado aos edifícios de 1º Ciclo e às Escolas Básicas de 2º e 3º Ciclos e Secundárias, e ainda a aquisição de 62 portáteis para 65 escolas de 1º ciclo, abrangidas pelo projeto. “Encontra-se em fase de definição final o processo com vista ao procedimento de aquisição de computadores portáteis para as Escolas Básicas de 1º Ciclo, o qual contempla, além dos equipamentos a adquirir, as estruturas necessárias para guardar e recarregar os equipamentos”, clarifica a SRE.
O objetivo a atingir, após todas as fases, “é de 25 máquinas por escola ou 50 para as com maior número de alunos, sendo que a primeira fase deverá garantir no mínimo 12 máquinas em cada uma das escolas abrangidas pelo projeto, cujo valor previsional é de 543.488 euros.
Saliente-se que estes projetos complementam a execução do Projeto de Manuais Digitais, que já se encontra em todos os ciclos de ensino, através da atribuição de tablets (2º e 3º ciclos) e computadores pessoais (ensino secundário).
Atualmente, todos os alunos das escolas públicas da Região entre o 5º e o 8º ano têm acesso a manuais digitais através dos referidos tablets e que os alunos de 9º anos dos concelhos da Ribeira Brava, da Calheta e de São Vicente, bem como da turma do mesmo ano da Escola do Galeão, na qual foi realizada a experiência-piloto, também dispõem das mesmas ferramentas, lembra a SRE.
De recordar ainda que o alargamento do PMD ao Ensino Secundário contemplou a experiência-piloto, em 2021/22, numa turma de 10º ano da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, “a qual se replica, no corrente ano letivo, em dez turmas dos cursos regulares, distribuídas pelas escolas Francisco Franco (4 turmas), Jaime Moniz (4), Gonçalves Zarco (1), Machico (1), e outras duas turmas do ensino profissional (Escola Profissional Francisco Fernandes)”.
560 para a criação de 14 novas salas do futuro. 440 para a instalação de ambientes inovadores de Educação no 1º ciclo.
Médico-dentista