Apenas 11% da dourada
No geral, nas contas do 1.º trimestre, verifica-se que a avicultura industrial e a pesca descarregada na Região cresceram, face ao período homólogo, enquanto o abate de gado registou uma quebra.
Consultando os dados difundidos pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), verifica-se que, na aquicultura, nos primeiros três meses do corrente ano de 2023, foram produzidas 444,4 toneladas de dourada, -12,8% face ao mesmo trimestre de 2022. As vendas ascenderam aos 2,5 milhões de euros, crescendo 5,5%. Por mercados de venda, 88,8% do valor diz respeito ao mercado nacional, dividido entre continente e Açores, e só11,0% ao mercado regional.
Continuando no pescado, no primeiro trimestre houve um aumento homólogo nas quantidades capturadas (1,2%) e no valor de primeira venda (39,0%). Foram descarregadas 809,6 toneladas, com receitas de primeira venda de 4,2 milhões de euros. É possível aquilatar decréscimos nas capturas de cavala (-39,3%) e peixe-espada preto (-1,4%), enquanto chicharro (+29,4%) atum e similares (+15,0%) cresceram.
Em valor, o peixe-espada preto destacou-se (+43,1%), a par do atum e similares (+37,6%) e do chicharro (+16,5%). Aliás, 66,0% das capturas foram peixe-espada preto.
O preço médio de pescado apurado na primeira venda, no período em referência, foi de 5,25 euros (3,83 euros no mesmo período de 2022), com o preço médio do atum e similares a atingir os 9,25 euros (7,73 euros) e do peixe-espada preto os 4,67 euros (3,23 euros).
Já na recolha de dados junto dos aviários industriais da Região, na operação relativa aos primeiros três meses do ano, constata-se que a produção de ovos rondou os 6,4 milhões de unidades, aumentando 16,7% em termos homólogos.
No mesmo período, o abate de frango aumentou 13,4%, atingindo as 921,1 toneladas. Em sentido inverso, é possível aquilatar que o gado abatido totalizou 175,8 toneladas, diminuindo 10,0% face ao 1.º trimestre de 2022.