Suécia soma sétima vitória, Portugal em 23.º
ASuécia igualou a Irlanda enquanto país com o maior número de vitórias alcançadas no Festival Eurovisão da Canção. Loreen e a canção ‘Tattoo’ garantiram à Suécia a sua sétima vitória no certame, cuja final decorreu este sábado em Liverpool, no Reino Unido.
A cantora sueca tornou-se a primeira mulher na história a vencer a Eurovisão duas vezes, sendo que a sua primeira vitória aconteceu em 2012, com a canção ‘Euphoria’. Loreen conquistou 583 pontos, na soma de uma votação dos júris nacionais, que lhe atribuíram o primeiro lugar, e do televoto, que colocou ‘Tattoo’ no segundo na tabela.
O país vencedor da votação do público, que envolveu espectadores dos 37 países a concurso e o resto do mundo (que, em pontos, teve o peso equivalente a um 38.º país), foi a Finlândia, com a proposta ‘Cha Cha Cha’, interpretada por Käärijä, que acabou por ficar no segundo lugar, com 536 pontos, na sequência da junção das votações do júri e do televoto. A fechar o pódio ficou Israel, representado por Noa Kirel e a canção ‘Unicorn’, com 362 pontos.
Antes do início do espetáculo, as casas de apostas colocavam ‘Ai Coração’, de Mimicat, a representante portuguesa, no 25.º lugar entre os 26 países finalistas. O resultado acabou por não ser muito diferente daquilo que era esperado pelos apostadores, um 23.º lugar, que levou Portugal de volta à parcela dos últimos cinco lugares da tabela.
Ora, em 2024, o maior concurso musical do mundo, que foi vista este sábado através da RTP por mais de um milhão de espectadores, voltará à Suécia, um regresso que acontece 50 anos após a primeira vitória do país – com ‘Waterloo’, dos ABBA.
Facto curioso é que Portugal se retirou do concurso nos últimos três anos em que a Suécia foi anfitriã (2000, 2013 e 2016).
Ainda não está confirmada a presença da bandeira portuguesa na próxima edição, que conta já com a confirmação do Chipre, Dinamarca, Finlândia, Malta, Noruega, Espanha, Suécia, Grécia e, para surpresa de todos, do Luxemburgo, que anunciou recentemente o seu regresso ao Festival Eurovisão da Canção. É preciso recuar 30 anos, até 1993, para recordar a última participação daquele país no festival.