SANAS alerta para falta de nadadores-salvadores
O SANAS Madeira promoveu ontem a realização das I Jornadas Marítimas da Madeira, afetas ao tema da segurança balnear. Durante o evento, que incluiu também um simulacro de socorro no mar, o vice-presidente da direção alertou para a carência de nadadores-salvadores.
Moisés Cró indicou que o problema é, todavia, comum a todo o País, e que se tornou ainda mais premente devido à progressiva extensão da época balnear, que já não se limita aos meses de verão.
“A verdade é que tem sido muito difícil conseguir um número necessário para socorrer em todas as praias e garantir a segurança a toda a gente”, disse.
Moisés Cró não indicou qual o número de nadadores-salvadores disponíveis para a próxima época balnear, mas o SANAS já promoveu este ano dois cursos de formação para 16 novos elementos.
Após as várias palestras, houve lugar a uma demonstração pública de socorro marítimo com a utilização de diversos meios de salvamento, no cais do Funchal.
Em 2022, o SANAS realizou 53 missões de busca e salvamento num total de 105 missões de várias tipologias, o que representou um crescimento de 15% face ao ano anterior, envolvendo 357 operacionais. A atividade de busca e salvamento mobilizou 44 embarcações, empenhadas em 16 evacuações, 14 reboques, nove acompanhamentos, sete resgates e cinco auxílios no mar. Além das 53 missões de busca e salvamento, o SANAS efetuou diversos serviços em 2022, como apoio a atividades lúdico/desportivas.
Antes, na sessão de abertura, o secretário regional da Saúde e Proteção Civil, destacou o papel do Sanas na área do socorro marítimo, destacando o apoio anual atribuído pelo Governo, no valor de 68 mil euros.