Taxa de juro implícita subiu para 3,2%
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em abril de 2023, a taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira, fixou-se em 3,248%.
Registou, assim, um acréscimo de 0,313 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, crescendo pelo 13.º mês consecutivo e atingindo o valor mais alto desde junho de 2009. Note-se que, em abril de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de apenas 0,760%.
A informação, veiculada pela
DREM, refere que “o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 7 euros face ao mês anterior, para 352 euros, tendo os juros se fixado nos 165 euros (mais 13 euros do que no mês anterior) e a amortização nos 187 euros (menos 6 euros do que no mês precedente). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 270 euros.
Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação diminuiu, situando-se neste mês nos 61.752 euros (62 488 euros em março de 2023). Um ano antes era de 59 954 euros.
Ao nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 3,110%, mais 0,281 p.p. do que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 341 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 62.972 euros (62.699 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 15 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado caiu 5 euros.