Taxas especiais para os clientes dos parques
A Madeira Parques Empresariais e o Crédito Agrícola assinaram, ontem, um protocolo comercial que visa o financiamento às empresas e a diminuição de taxas para aqueles que procuram se fixar nos parques empresariais da Região.
“Para mitigar a subida das taxas de juro, achamos por bem ter este protocolo com uma instituição financeira”, considerou Gonçalo Pimenta, presidente da MPE. Ademais, “servirá para beneficiar os parques empresariais” e o resultado esperado será a criação de “mais e melhores empresas”. A conjugação de vontades entre as duas instituições resultou na materialização de um protocolo que traz vantagens aos empresários, como reduções que podem atingir os 20% nas taxas de juro, spread, entre outras soluções.
O foco será então o tecido empresarial da Região, incidindo nos 12 parques empresariais, com a costa norte e as pequenas empresas a merecerem atenção especial. “Estamos à vontade para fazer qualquer tipo de apoio às empresas”, sublinhou Hugo Alcântara, coordenador regional da Caixa Agrícola, partilhando que na sua instituição tudo é dinâmico e adequado, a qualquer momento, às necessidades do cliente.
O protocolo representa a primeira confluência desta dimensão na RAM e procura “não olhar para as empresas como números, mas como projetos”, explicou, por seu turno, Rui Barreto. “Todo o nosso trabalho político é no sentido de criar condições, para criar mais atratividade, para haver mais empresas e mais emprego”, acrescentou. O secretário regional da Economia partilhou ainda que a UE publicou um índice de competitividade regional, e, entre 2016 e 2022, a RAM foi eleita a terceira região europeia que mais progrediu, entre 234, revelador que “estamos no caminho certo”.
Há ainda a reter que os 12 parques da Região agregam 216 empresas, num universo empregador de 1.600 funcionários e que se prevê uma taxa de ocupação de 78% até final do ano de 2023, contando com este protocolo para ajudar, também, a concretizar esse objetivo.