Preparar para o mercado de trabalho
‘Arte no Campus’ dá nome à exposição que exibe, no Campus da Penteada, uma seleção de trabalhos de 16 estudantes finalistas em Artes Visuais da Universidade da Madeira.
‘Ar te no Campus’ dá nome à exposição que reúne obras artísticas de 16 estudantes finalistas do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade da Madeira (UMA), um projeto que procura sobretudo preparar os jovens para o mercado de trabalho.
A sexta edição desta mostra, inaugurada esta quinta-feira, no piso -1 do Campus da Penteada, no Funchal, que é uma forma de ensaiar o futuro e renovar a esperança na arte, contempla pinturas, esculturas, animação em vídeo, entre outras expressões artísticas.
Os trabalhos começaram a ser desenvolvidas no início do segundo semestre do presente ano letivo – em fevereiro - pelos estudantes finalistas, dois dos quais de Erasmus, provenientes da República Checa, contando com a orientação dos professores Duarte Encarnação e João Gonçalves, no âmbito da Unidade Curricular de Projeto em Artes Visuais II.
“O objetivo da exposição é sobretudo capacitar os alunos para uma autonomia em relação ao trabalho autoral e prepará-los para o mercado de trabalho”, apontou ao JM Duarte Encarnação, o qual reconhece que, em outras edições deste projeto, a exposição foi, de facto, uma oportunidade para muitos alunos mostrarem o seu talento.
“O que acontece é que podem surgir oportunidades e isso tem se refletido. Há organizadores e gestores culturais que vão à exposição e confrontam e dialogam com os autores e a partir daí os alunos podem começar a fazer exposições em outros âmbitos”, observou.
De referir que a exposição conta com o apoio de duas personalidades externas convidadas que interagem no processo de realização das obras dos discentes. Este ano, as convidadas foram uma professora do ensino secundário e uma realizadora, Diana Serrão e Isabel Lucas. “É uma apreciação externa que também possibilita uma visão crítica de outros elementos que não conhecem os projetos, podendo também ajudá-los”, elucidou ainda Duarte Encarnação.
Na mostra, a qual estará patente até dia 9 de junho, o público poderá encontrar sinais “presentes na diferença, dúvida e dimensão pessoal das propostas, da erosão do comum e ao mesmo tempo da possibilidade de virem a surgir novos posicionamentos críticos”.