Jornal Madeira

Preparar para o mercado de trabalho

‘Arte no Campus’ dá nome à exposição que exibe, no Campus da Penteada, uma seleção de trabalhos de 16 estudantes finalistas em Artes Visuais da Universida­de da Madeira.

- Por Bruna Nóbrega bruna.nobrega@jm-madeira.pt

‘Ar te no Campus’ dá nome à exposição que reúne obras artísticas de 16 estudantes finalistas do curso de Licenciatu­ra em Artes Visuais da Universida­de da Madeira (UMA), um projeto que procura sobretudo preparar os jovens para o mercado de trabalho.

A sexta edição desta mostra, inaugurada esta quinta-feira, no piso -1 do Campus da Penteada, no Funchal, que é uma forma de ensaiar o futuro e renovar a esperança na arte, contempla pinturas, esculturas, animação em vídeo, entre outras expressões artísticas.

Os trabalhos começaram a ser desenvolvi­das no início do segundo semestre do presente ano letivo – em fevereiro - pelos estudantes finalistas, dois dos quais de Erasmus, provenient­es da República Checa, contando com a orientação dos professore­s Duarte Encarnação e João Gonçalves, no âmbito da Unidade Curricular de Projeto em Artes Visuais II.

“O objetivo da exposição é sobretudo capacitar os alunos para uma autonomia em relação ao trabalho autoral e prepará-los para o mercado de trabalho”, apontou ao JM Duarte Encarnação, o qual reconhece que, em outras edições deste projeto, a exposição foi, de facto, uma oportunida­de para muitos alunos mostrarem o seu talento.

“O que acontece é que podem surgir oportunida­des e isso tem se refletido. Há organizado­res e gestores culturais que vão à exposição e confrontam e dialogam com os autores e a partir daí os alunos podem começar a fazer exposições em outros âmbitos”, observou.

De referir que a exposição conta com o apoio de duas personalid­ades externas convidadas que interagem no processo de realização das obras dos discentes. Este ano, as convidadas foram uma professora do ensino secundário e uma realizador­a, Diana Serrão e Isabel Lucas. “É uma apreciação externa que também possibilit­a uma visão crítica de outros elementos que não conhecem os projetos, podendo também ajudá-los”, elucidou ainda Duarte Encarnação.

Na mostra, a qual estará patente até dia 9 de junho, o público poderá encontrar sinais “presentes na diferença, dúvida e dimensão pessoal das propostas, da erosão do comum e ao mesmo tempo da possibilid­ade de virem a surgir novos posicionam­entos críticos”.

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Exposição estará patente no Campus da UMA até dia 9 de junho.

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