Albuquerque desvaloriza sobrelotação
Miguel Albuquerque desvalorizou, este sábado, a sobrelotação nas principais atrações turísticas da Madeira, reconhecendo, porém, que é preciso criar novas atratividades que ajudem a travar o problema.
“Esse é um problema que se nós nos entendermos e colaborarmos uns com os outros não é grande. O grande problema é se não tivéssemos turistas”, referiu o presidente do Governo Regional, à margem da visita às novas instalações da Banda Municipal da Ribeira Brava.
O governante notou, todavia, que “é preciso fazer uma cogestão dos espaços com algum cuidado”, encetar
“algum diálogo com os agentes turísticos sobretudo nas zonas de maior atração” e “diversificar também as próprias ofertas”.
Na ocasião, o chefe do executivo madeirense, abordado sobre a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA, foi perentório: “Este Governo não é proprietário, nem será, de companhias aéreas”. “Entendemos que as companhias aéreas, salvo casos excecionais, devem ser privatizadas. A companhia aérea é uma operação altamente competitiva e, nesse sentido, devem ser os operadores privados a fazê-lo”, apontou, adiantando, porém, que o Governo Regional fez
“alguns contactos” com empresários madeirenses dando conta que havia interesse por parte da companhia aérea em abrir o capital aos privados.
Já sobre as palavras proferidas por Sérgio Gonçalves, o qual formalizou ontem a corrida à Quinta Vigia, acerca de querer mudar o rumo da Madeira e romper com o regime instalado, Miguel Albuquerque optou por ironizá-las.
“Se ele quiser mudar o rumo para ficarmos como Lisboa, acho que vai ter pouca sorte. (…) Ele que instale o regime que está em Lisboa que é isso mesmo que os madeirenses querem. É bandalhice todo o dia”, concluiu.