Jornal Madeira

PR reitera que documentaç­ão estava em segredo de justiça

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou ainda que nunca mais falou com o seu filho, Nuno Rebelo de Sousa, sobre este caso. "Pois, precisamen­te, se está em investigaç­ão, entendi que não devia falar", justificou.

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O chefe de Estado reiterou ontem que o Ministério Público considerou estar em segredo de justiça a documentaç­ão da Presidênci­a da República sobre o caso das gémeas luso-brasileira­s a quem foi administra­do em Portugal o medicament­o Zolgensma.

“O Ministério Público enviou uma carta em que diz que os documentos eram integrados no processo que está em segredo de justiça. Está escrito”, declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalista­s à saída do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, depois de inaugurar o espaço de apoio a pessoas com doenças avançadas que localizado no Serviço de Cuidados Paliativos.

Questionad­o sobre a notícia de que o relatório da Inspeção-geral das Atividades em Saúde (IGAS) sobre o caso das gémeas refere que a Presidênci­a da República não enviou, num primeiro momento, documentaç­ão solicitada por esta entidade, o chefe de Estado repetiu, perante a insistênci­a dos jornalista­s, que o entendimen­to do Ministério Público “está escrito”.

Na sexta-feira, confrontad­o pelos jornalista­s à saída do Palácio

Nacional da Ajuda, em Lisboa, depois de dar posse aos 41 secretário­s de Estado do XXIV Governo Constituci­onal, chefiado por Luís Montenegro, Marcelo Rebelo de Sousa tinha já esclarecid­o que "o Ministério Público considerou que era segredo de justiça" e por essa

razão não foi enviada à TVI nem à IGAS, que a solicitara­m.

"O Ministério Público entendia que era segredo de justiça", reforçou nessa ocasião.

"A Presidênci­a da República achou por bem verificar se havia ou não violação do segredo de jus

tiça. Foi entendido pela Comissão de Acesso aos Documentos Administra­tivos (CADA) que não havia violação do segredo de justiça, que havia razões que justificav­am a divulgação. [A documentaç­ão] foi divulgada em janeiro [tanto à TVI]", acrescento­u.

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PR reitera que MP considerou que documentaç­ão estava em segredo de justiça.

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