Jornal Madeira

DOMÍNIO E MUITO FARO PARA O GOLO

- Por Daniel Faria danielfari­a@jm-madeira.pt

A equipa de sub-12 ‘A’ do Clube Desportivo Nacional sagrou-se campeã regional da Divisão de Honra, depois de vencer o CF Andorinha por 4-2, quando ainda faltam disputar duas jornadas da fase de apuramento de campeão.

Tem sido um percurso avassalado­r dos jovens comandados por Pedro Silva, que chegam ao título sem qualquer surpresa, fruto de um campeonato onde têm sido dominadore­s, com a apetência para o golo a ser um dos principais atributos do conjunto alvinegro, que soma 180 golos (124 foram apontados na primeira fase e 56 foram materializ­ados nesta fase de apuramento de campeão).

O técnico, que orienta a equipa há duas temporadas, mostra satisfação pelo trabalho desenvolvi­do.

“É sempre bom chegar ao título, significa que o trabalho está a dar frutos. Depois de todo o processo, dos treinos três vezes por semana, às vezes com chuva… é a cereja no topo do bolo ver a evolução deles”, começou por dizer Pedro Silva ao JM.

Primeiro campeão

A equipa alvinegra foi a primeira a sagrar-se campeã esta temporada nos escalões mais baixos (sub-11, 12 e 13), depois de uma primeira fase com 11 triunfos em 11 jogos, com esse registo a manter-se na segunda etapa da prova, onde o Nacional soma 8 vitórias em 8 jogos.

Um trajeto avassalado­r, só com vitórias e à beira das duas dezenas de golos, meta que Pedro Silva traça para o que falta jogar.

“Queremos chegar aos 200 golos, claro, e terminar sem qualquer derrota”, disse, destacando “a grande procura pela baliza e a reação à perda” como o ponto forte da sua equipa. Como aspeto a melhorar, Pedro Silva diz que a equipa “tem ainda de perceber os momentos de jogo e quando deve ter mais bola”, mas ressalva que “os miúdos têm apenas 12 anos e é normal não saberem ainda gerir algumas situações”.

De resto, Pedro Silva elogia “o foco e as caracterís­ticas” dos seus jogadores, realçando que “a equipa sempre respeitou os seus adversário­s”, sendo que o grande caudal ofensivo que o plantel demonstra faz parte do ‘adn’ da equipa.

“Claro que em alguns jogos eu pedia para abrandar, porque temos de respeitar quem está do outro lado. Mas por outro lado, é a maneira da equipa jogar e não podemos fugir à nossa identidade”, concluiu.

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