DOMÍNIO E MUITO FARO PARA O GOLO
A equipa de sub-12 ‘A’ do Clube Desportivo Nacional sagrou-se campeã regional da Divisão de Honra, depois de vencer o CF Andorinha por 4-2, quando ainda faltam disputar duas jornadas da fase de apuramento de campeão.
Tem sido um percurso avassalador dos jovens comandados por Pedro Silva, que chegam ao título sem qualquer surpresa, fruto de um campeonato onde têm sido dominadores, com a apetência para o golo a ser um dos principais atributos do conjunto alvinegro, que soma 180 golos (124 foram apontados na primeira fase e 56 foram materializados nesta fase de apuramento de campeão).
O técnico, que orienta a equipa há duas temporadas, mostra satisfação pelo trabalho desenvolvido.
“É sempre bom chegar ao título, significa que o trabalho está a dar frutos. Depois de todo o processo, dos treinos três vezes por semana, às vezes com chuva… é a cereja no topo do bolo ver a evolução deles”, começou por dizer Pedro Silva ao JM.
Primeiro campeão
A equipa alvinegra foi a primeira a sagrar-se campeã esta temporada nos escalões mais baixos (sub-11, 12 e 13), depois de uma primeira fase com 11 triunfos em 11 jogos, com esse registo a manter-se na segunda etapa da prova, onde o Nacional soma 8 vitórias em 8 jogos.
Um trajeto avassalador, só com vitórias e à beira das duas dezenas de golos, meta que Pedro Silva traça para o que falta jogar.
“Queremos chegar aos 200 golos, claro, e terminar sem qualquer derrota”, disse, destacando “a grande procura pela baliza e a reação à perda” como o ponto forte da sua equipa. Como aspeto a melhorar, Pedro Silva diz que a equipa “tem ainda de perceber os momentos de jogo e quando deve ter mais bola”, mas ressalva que “os miúdos têm apenas 12 anos e é normal não saberem ainda gerir algumas situações”.
De resto, Pedro Silva elogia “o foco e as características” dos seus jogadores, realçando que “a equipa sempre respeitou os seus adversários”, sendo que o grande caudal ofensivo que o plantel demonstra faz parte do ‘adn’ da equipa.
“Claro que em alguns jogos eu pedia para abrandar, porque temos de respeitar quem está do outro lado. Mas por outro lado, é a maneira da equipa jogar e não podemos fugir à nossa identidade”, concluiu.