Obrigado! E adeus.
As más-línguas vão dizer que ganhamos um ponto ao AVS e ao Santa Clara e que ainda continuamos na corrida para a subida à I Liga (enquanto houver vida à esperança).
Os mais cientes da realidade vão dizer que perdemos mais dois pontos para o rival direto e que já estamos a 5 pontos do terceiro lugar, e por conseguinte, a subida de divisão direta é quase uma miragem e o resgate do terceiro lugar está cada vez mais difícil. Se é certo que nesta segunda volta o Marítimo só tem uma derrota, não deixa de ser confrangedor a série de empates que têm vindo a arrastar o Marítimo neste ‘quase quase’ e para a ‘semana é que é’. Certamente quem quer a manutenção, joga para o empate e se contenta com este mesmo resultado. Mas quem quer subir de divisão, tem necessariamente de alcançar a vitória, coisa que o mister Fábio Pereira não tem conseguido. Chegados a esta ponta final do campeonato convém dizer ao mister Fábio Pereira, que entre o Marítimo e o Oliveirense há uma grande diferença, quer de história quer de objetivos. No domingo a massa adepta do Marítimo foi quase um terço da ocupação do estádio, tendo ficado reduzido a massa associativa do Torrense a uns briosos cerca de 660 adeptos.
Massa adepta esta que tem vindo a sofrer a empurrar o Marítimo para a frente, pois se não fosse esta moral anímica de quem verdadeira gosta do nosso Marítimo, após a descida de divisão, não tenho muitas dúvidas que estaríamos hoje a jogar para a manutenção de meia tabela da II Liga.
Porém se o Marítimo ainda quer aproveitar estes 6 jogos para agarrar a subida, tem de haver já uma mudança técnica colocando à frente um técnico mais experiente e que consiga potencializar jogadores de ataque e oferecer no mesmo jogo várias alternativas e soluções que o adversário nos coloca.