47 aposentados de maio representam 67 mil euros
No topo da lista há dois médicos, com 5.254.38 euros mensais, e cinco professores com uma média de 2.889,98. No oposto, uma assistente operacional da Secretaria da Educação sai com 472,60 euros.
Está já publicada a lista de funcionários da Administração Pública que a partir de 1 de maio passam para a égide da Caixa Geral de Aposentações, retirando-se do ativo.
Na folha, entram nessa condição mais 47 reformados, que passam o acumulado deste ano de 2024 para 268, com os agora visados a se juntarem aos 63 de janeiro, 62 de fevereiro, 50 de março e 46 de abril.
Deste contingente, resulta um valor de mais 67.115,42 euros mensais que transitam para a CGA, passando para um acumulado de 391.219,21 por mês, apenas no que diz respeito ao ano em curso, juntando-se aos 90.822,05 de janeiro, 93.220,04 de fevereiro, 71.899,23 de março e 68.102,47 de abril, pelo que o atual valor é o mais baixo do ano.
A média de maio será de 1.428 euros por cada pensão, o que, naturalmente está longe de refletir uma realidade equitativa, dado que as pensões atribuídas resultam de um todo de uma carreira contributiva, na lógica de quem mais descontou será agora melhor ressarcido.
Nas profissões, com os médicos habitualmente no topo, assiste-se este mês a duas retiradas, cada um deles com um valor de 5.254.38 euros mensais. No acumulado do ano, passam a ser quatro os clínicos que chegam à condição de aposentados.
Os professores, por norma a segunda classe profissional deste ranking, são agora cinco que se retiram, num acumulado de 13.449,92 euros mensais e uma média unitária de 2.889,98, referindo-se que no universo daqueles cinco, há três que saem de cena com valores superiores aos três mil euros. No acumulado de 2024, passam a ser 48 os docentes reformados na Região.
Entre estes dois ramos de atividade, neste mês de maio intromete-se uma ajudante principal da Direção Regional de Administração da Justiça, que vai para casa com uma pensão mensal de 3.984,61 euros, o terceiro valor mais alto desta quinta tabela do ano, apenas superado pelos dois médicos e à frente do contingente de docentes.
Juntando médicos e professores, temos que estes sete profissionais acumulam um total de 23.958,68 euros mensais. Ou seja, 14,9% dos profissionais levam para casa 35,7% do total atribuído, com primeiro pagamento em maio.
Adicionando a aludida ajudante principal, então o desnível do rácio apresenta-se ainda mais acentuado. Assim, 17% dos aposentados (oito) que transitam a partir do próximo primeiro dia de maio para a ‘folha salarial’ da CGA vão partilhar 41,6% (27.943,29 euros) do ‘bolo’ total de 67.115,42 euros referentes a esta parcela de 2024.
No oposto, baixando a fasquia para pensões até os 850 euros, valor que constituiu o salário mínimo regional para este ano, encontramos 20 pessoas nesse enquadramento, com um fortíssimo contingente da categoria de assistentes operacionais. Juntos, acumulam 14.337,18 euros mensais, numa média unitária de 716,86 euros. Em termos de peso na folha, esses 42,5% de aposentados do mês em análise refletem-se em 21,4% do total.
Mas dentro desta faixa que vai até aos 850 euros, encontram-se duas pessoas que não chegam aos 500 euros mensais e mais três entre este valor e os 600 euros.
O valor mais elevado da folha vai então para dois médicos, cada qual com 5.254.38 euros mensais, e o mais baixo é para uma assistente operacional da Secretaria Regional da Educação, com 472,60 euros.