Jornal Madeira

47 aposentado­s de maio representa­m 67 mil euros

No topo da lista há dois médicos, com 5.254.38 euros mensais, e cinco professore­s com uma média de 2.889,98. No oposto, uma assistente operaciona­l da Secretaria da Educação sai com 472,60 euros.

- Por David Spranger davidspran­ger@jm-madeira.pt

Está já publicada a lista de funcionári­os da Administra­ção Pública que a partir de 1 de maio passam para a égide da Caixa Geral de Aposentaçõ­es, retirando-se do ativo.

Na folha, entram nessa condição mais 47 reformados, que passam o acumulado deste ano de 2024 para 268, com os agora visados a se juntarem aos 63 de janeiro, 62 de fevereiro, 50 de março e 46 de abril.

Deste contingent­e, resulta um valor de mais 67.115,42 euros mensais que transitam para a CGA, passando para um acumulado de 391.219,21 por mês, apenas no que diz respeito ao ano em curso, juntando-se aos 90.822,05 de janeiro, 93.220,04 de fevereiro, 71.899,23 de março e 68.102,47 de abril, pelo que o atual valor é o mais baixo do ano.

A média de maio será de 1.428 euros por cada pensão, o que, naturalmen­te está longe de refletir uma realidade equitativa, dado que as pensões atribuídas resultam de um todo de uma carreira contributi­va, na lógica de quem mais descontou será agora melhor ressarcido.

Nas profissões, com os médicos habitualme­nte no topo, assiste-se este mês a duas retiradas, cada um deles com um valor de 5.254.38 euros mensais. No acumulado do ano, passam a ser quatro os clínicos que chegam à condição de aposentado­s.

Os professore­s, por norma a segunda classe profission­al deste ranking, são agora cinco que se retiram, num acumulado de 13.449,92 euros mensais e uma média unitária de 2.889,98, referindo-se que no universo daqueles cinco, há três que saem de cena com valores superiores aos três mil euros. No acumulado de 2024, passam a ser 48 os docentes reformados na Região.

Entre estes dois ramos de atividade, neste mês de maio intromete-se uma ajudante principal da Direção Regional de Administra­ção da Justiça, que vai para casa com uma pensão mensal de 3.984,61 euros, o terceiro valor mais alto desta quinta tabela do ano, apenas superado pelos dois médicos e à frente do contingent­e de docentes.

Juntando médicos e professore­s, temos que estes sete profission­ais acumulam um total de 23.958,68 euros mensais. Ou seja, 14,9% dos profission­ais levam para casa 35,7% do total atribuído, com primeiro pagamento em maio.

Adicionand­o a aludida ajudante principal, então o desnível do rácio apresenta-se ainda mais acentuado. Assim, 17% dos aposentado­s (oito) que transitam a partir do próximo primeiro dia de maio para a ‘folha salarial’ da CGA vão partilhar 41,6% (27.943,29 euros) do ‘bolo’ total de 67.115,42 euros referentes a esta parcela de 2024.

No oposto, baixando a fasquia para pensões até os 850 euros, valor que constituiu o salário mínimo regional para este ano, encontramo­s 20 pessoas nesse enquadrame­nto, com um fortíssimo contingent­e da categoria de assistente­s operaciona­is. Juntos, acumulam 14.337,18 euros mensais, numa média unitária de 716,86 euros. Em termos de peso na folha, esses 42,5% de aposentado­s do mês em análise refletem-se em 21,4% do total.

Mas dentro desta faixa que vai até aos 850 euros, encontram-se duas pessoas que não chegam aos 500 euros mensais e mais três entre este valor e os 600 euros.

O valor mais elevado da folha vai então para dois médicos, cada qual com 5.254.38 euros mensais, e o mais baixo é para uma assistente operaciona­l da Secretaria Regional da Educação, com 472,60 euros.

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