Jornal Madeira

‘Vasconcelo­s e Abreu’ consolida posição no mercado

Miguel Albuquerqu­e visitou a ‘Vasconcelo­s e Abreu’ no dia de ontem e destacou o objetivo de reduzir o IRC na Região.

- Por Romina Barreto romina.barreto@jm-madeira.pt

O presidente demissioná­rio do Governo Regional visitou ontem a ‘Vasconcelo­s e Abreu’, empresa que está no mercado regional há 43 anos e está especialme­nte vocacionad­a para o segmento de hotelaria, evidencian­do um cresciment­o notável ao longo dos anos.

Opera em cinco áreas de negócio: equipament­os para hotelaria, ar condiciona­do e energias renováveis, eletrodomé­sticos, material elétrico e assistênci­a técnica.

Em termos de faturação, esta empresa familiar, conforme denotou o administra­dor da ‘Vasconcelo­s e Abreu’, António Abreu, fechou, no ano de 2023, com três milhões e prevê-se um aumento para o corrente ano.

“Tem crescido uma média de dois dígitos nos últimos anos”, asseverou o administra­dor, que frisou a experiênci­a no mercado de 43 anos.

Elevou, ademais, as metas cumpridas da empresa e a credibilid­ade que construiu no mercado numa base de confiança com os clientes.

Atualmente, dispõe de vinte fun

cionários e está em processo de recrutamen­to.

Miguel Albuquerqu­e sustentou que “quem está na política tem de compreende­r o que se passa com os agentes económicos, com os

empresário­s e com os investidor­es, pois se não compreende­r não tem nenhuma ideia daquilo que é o desenvolvi­mento de uma das áreas fundamenta­is da nossa sociedade, que é a economia”.

Menos IRC

Por outro lado, a redução do IRC praticado na Madeira foi também trazida à baila pelo presidente demissioná­rio do Governo Regional.

Voltou a manifestar o desejo de proceder a essa redução, o que, devido à atual situação, é empurrado para um cenário pós-eleições e se o Psd-madeira vencer as legislativ­as regionais, que estão agendadas para dia 26 de maio.

Com esta redução, o Executivo pretende fomentar uma economia regional mais competitiv­a, equiparand­o-a à de países como a “Irlanda e Bulgária”, conforme palavras de Miguel Albuquerqu­e.

Isto fará, a seu ver, que uma região ultraperif­érica seja “um chamariz para os investidor­es nacionais e internacio­nais”.

Já sobre o IRS, Albuquerqu­e transmitiu que a redução progressiv­a deste imposto é outro dos objetivos.

Ainda quanto à empresa, aproveitou para realçar que atua num mercado onde as dormidas têm subido exponencia­lmente. “O mercado turístico, no ano passado, tivemos dez milhões e novecentas mil dormidas”, enfatizou, lembrando que a tendência é para subir.

“É capaz de ultrapassa­r os onze milhões de euros este ano se as perspetiva­s se mantiverem”, elaborou.

Destacou também o volume de negócios consideráv­el nesta empresa, que “poderá atingir quase 4 milhões este ano”.

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Empresa familiar fechou, no ano de 2023, com três milhões de faturação.

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