Jornal Madeira

Benjamin Netanyahu nega fome em Gaza

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou ontem alegações de fome na Faixa de Gaza e reiterou o direito de Israel "a proteger-se", durante encontros com os chefes das diplomacia­s britânica e alemã em Jerusalém.

"Durante estes encontros, o primeiro-ministro insistiu que Israel se reserva o direito de se proteger", declarou o Governo israelita em comunicado.

Netanyahu também "desmentiu as alegações das organizaçõ­es internacio­nais sobre a fome em Gaza”, após reiteradas denúncias de organismos humanitári­os e dos direitos humanos sobre a escassa entrada de ajuda que entra no enclave palestinia­no, em particular no norte.

De acordo com o comunicado, o primeiro-ministro transmitiu que “Israel está a fazer tudo o que é possível em relação à questão humanitári­a".

Benjamin Netanyahu agradeceu o apoio do Reino Unido e Alemanha.

"Eles têm todo o tipo de sugestões e conselhos. Agradeço-lhes por isso. Mas quero ser claro: nós próprios tomaremos as nossas decisões e o Estado de Israel fará tudo o que for necessário para se defender", declarou Netanyahu em comunicado.

O ministro dos Negócios Estrangeir­os britânico, David Cameron, afirmou que o principal objetivo da sua visita era centrar as atenções na guerra em curso em Gaza e na necessidad­e de um cessar-fogo e da libertação dos reféns detidos pelo movimento islamita Hamas.

A ministra Annalena Baerbock afirmou que a Alemanha está "totalmente solidária com Israel", mas apelou à sua contenção.

"Todos devem agir de forma prudente e responsáve­l. Não estou a falar em ceder. Estou a falar de contenção prudente, que não é nada menos do que força", disse aos jornalista­s.

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Netanyahu "desmentiu as alegações das organizaçõ­es internacio­nais sobre a fome em Gaza”.

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