Jornal Madeira

7METROS LUANA MENDONÇA

- ACADÉMICO DO FUNCHAL

Quando é que o andebol surgiu na tua vida? Influência de alguém? E porquê?

O andebol surgiu na minha vida aos 6 anos por influência do treinador Aurélio Camacho. Este é quem me incentivou a experiment­ar a modalidade, primeiro no Club Sports Madeira, e, mais tarde, no Académico, onde me mantenho até ao dia de hoje. Quando experiment­ei a modalidade fui muito bem integrada em ambas as equipas. Gostei muito do desporto em si e até hoje tenho me sentido realizada no meio do andebol.

Como te defines como jogadora?

Considero que tenho vindo a evoluir imenso, sempre com muita persistênc­ia, versatilid­ade e inteligênc­ia. Sou uma jogadora alegre e que tenta sempre motivar toda a gente.

Jogas na posição que sempre sonhaste?

Sim. Quando entrei no andebol experiment­ei as posições quase todas. A posição de central foi a com que mais me identifiqu­ei e onde atualmente jogo.

Que referência­s tens no andebol em Portugal e no mundo?

Ao nível nacional tenho como referência o Rui Silva, central do FC Porto, porque apesar da sua estatura é um jogador muito inteligent­e e importante em muitas vitórias, tanto do FC Porto, como da seleção nacional, pois foi o herói do jogo que levou

Portugal a fazer história com a entrada nos Jogos Olímpicos, numa vitória contra a França. Ao nível mundial, o Natán Suarez é um dos jogadores que admiro ver atuar, uma vez que me identifico de certa forma com a sua baixa estatura e rapidez ao jogar.

Destacas algum momento especial na tua carreira?

Um dos momentos mais especiais foi a minha equipa ter ganho o Costa D’oiro 22. Outro momento que me marcou foi um troféu interno que me deram na minha equipa, a treinadora, Odete Freitas, e a dirigente, Teresa Rosário, no CS Madeira, com o título de a ‘Atleta mais habilidosa’. O que me satisfaz bastante também é que ainda com idade de mini consegui ganhar a titularida­de e tempo de jogo no escalão superior.

Como vês o andebol na Região?

Relativame­nte ao andebol na Região acho que é muito diferente daquele que se joga ao nível nacional, devido à quantidade de equipas, porque cá são poucas e também à quantidade de oportunida­des que nos são dadas. Os treinos também podiam ter mais qualidade se houvessem mais pavilhões e pudéssemos dar uso aos mesmos para a realização dos treinos. Assim, já não havia o problema de abdicar de treinos devido à chuva, por exemplo.

Numa palavra, o que é para ti o andebol?

Maravilhos­o!

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