Jornal Madeira

FC PORTO RECUPEROU DO ‘SUSTO’ E VAI AO JAMOR

A equipa portista começou a perder, logo ao segundo minuto, mas reagiu e embalou para um triunfo tranquilo, por 3-1, seguindo para a final da Taça de Portugal, onde defrontará o Sporting.

- SÉRGIO CONCEIÇÃO Treinador do FC Porto

Tivemos mais oportunida­des, podia ter terminado de uma outra forma, mas pelo que o Vitória fez creio que é um resultado justo. É uma vitória que não dá nada. Não festejamos vitórias, festejamos títulos, então estamos satisfeito­s q.b.

O FC Porto carimbou ontem o passaporte para a final da Taça de Portugal, graças ao triunfo conquistad­o na receção ao Vitória SC, por 3-1, que se seguiu ao outro, por 0-1, que já tinha assegurado, em Guimarães, há, duas semanas. Os dragões ainda passaram por um ‘susto’, visto que os vimaranens­es conseguira­m adiantar-se no marcador, ao segundo minuto, por intermédio de Afonso Freitas. No entanto, deram a volta, à ‘boleia’ dos golos de Mehdi Taremi e Francisco Conceição, que resolveram, de uma vez por todas, a eliminatór­ia.

O jogo começou com o golo vimaranens­e. Após um lançamento de linha lateral realizado por Jota Silva, a defesa do FC Porto realizou uma ‘soneca’ coletiva, e deixou Nélson Oliveira assistir, de cabeça, para o golo de Afonso Freitas, que só teve de empurrar para a baliza à guarda de Cláudio Ramos.

A eliminatór­ia estava empatada, e os homens de Sérgio Conceição viram-se obrigados a fazer pela vida. Instalaram-se, de imediato, no meio-campo adversário. O domínio era claro, e, ao 25.º minuto, traduziu-se em golo. Charles Silva derrubou Francisco Conceição, cometendo uma grande penalidade que toda a gente viu… menos Artur Soares Dias, que teve de recorrer ao VAR para apontar para a marca dos 11 metros, de onde Mehdi Taremi atirou a contar.

Ainda antes do apito para o intervalo, Pepe teve tudo para consumar a ‘cambalhota’ no marcador, mas, completame­nte solto no coração da grande área, cabeceou para uma defesa ‘gigante’ de Charles Silva. No entanto, em cima do apito para o intervalo, o brasileiro nada pôde fazer para desviar o remate certeiro de Francisco Conceição.

O FC Porto regressou dos balneários notavelmen­te mais tranquilos, e conseguira­m, por fim, impor algum controlo no jogo.

Aos 59 minutos, Kaio César

ÁLVARO PACHECO Treinador do V. Guimarães

Estou orgulhoso pelo nosso percurso. Merecíamos mais, mas o nosso sonho acabou. Mas até ao final da época ainda há coisas que podemos conquistar, mais cinco vitórias e fazer história pelo clube.

ameaçou o golo, de cabeça, mas a noite era mesmo dos dragões, que ‘mataram’ a eliminatór­ia, aos 76 minutos, quando Romário Baró lançou Pepê para o golo da tranquilid­ade.

Sem mais alterações no marcador, o FC Porto marca encontro com o Sporting, na final da Taça de Portugal, para o próximo dia 26 de maio, no Estádio Nacional, no Jamor.

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