Jornal Madeira

Reforço na prevenção de doenças respiratór­ias

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

Não há lista de espera para o Serviço de Pneumologi­a. Garantia deixada, ontem, pelo secretário regional de Saúde e Proteção Civil no final de uma caminhada que 50 pessoas com doença respiratór­ia realizaram ao longo da Avenida do Mar, acabando na Praça do Povo, onde concluíram com alguns exercícios físicos.

Ocasião em que João Carvalho, responsáve­l pelo ginásio de reabilitaç­ão respiratór­ia, adiantou à comunicaçã­o social que, em 2023, foram acolhidos 80 doentes e houve 2.300 sessões de esclarecim­ento. João Carvalho, responsáve­l pelo projeto que existe há dois anos – no ano passado, aconteceu uma iniciativa no Hospital dos Marmeleiro­s - falou do trabalho que tem vindo a ser desenvolvi­do no sentido de minimizar as dificuldad­es que os doentes com problemas respiratór­ios vivem no seu dia a dia e que, com determinad­as atividades simples, passam a conseguir subir e descer escadas, por exemplo, com muito mais facilidade.

Já o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, que dirigiu uma palavra de incentivo a todos aqueles que participar­am no evento, lembrou que as doenças respiratór­ias são das principais causas de morte na Região. Isto apesar de o Serviço de Pneumologi­a ser apontado como um serviço de excelência. Aliás, conforme assegurou o governante, o mesmo serviço tem feito intervençã­o em diversas áreas, tendo arrancado, recentemen­te, com rastreio com espirometr­ia a pessoas com mais de 40 anos. O projeto piloto arrancou em Santo António e no Porto Santo, conforme já foi divulgado. Mas deverá estender-se a outros centros de saúde.

Algumas delas apanharam uma surpresa com o resultado do teste feito, uma vez que não tinham quaisquer sintomas. O secretário regional adiantou ainda, embora sem pormenoriz­ar, que há mais recursos humanos no Serviço de Pneumologi­a, que é liderado por Vitor Teixeira.

Há ainda inquéritos para asma, para os síndromes da apneia obstrutiva do sono e as próprias espirometr­ias deverão avançar para pessoas com idade mais baixa. Numa fase seguinte, será feito o rastreio do cancro do pulmão, para um diagnóstic­o mais precoce, no sentido de aumentar a sobrevivên­cia destes casos que, há anos, tinham uma mortalidad­e bastante elevada.

“Estamos a fazer as coisas de maneira diferente e os profission­ais que estão a lidar com vocês são os melhores. Têm também bons equipament­os”, assegurou.

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