Execução da receita “foi a maior dos últimos 12 anos”
Tal como noticiado pelo JM, ontem foi aprovada a atribuição de cinco medalhas de mérito, a 21 de agosto.
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) aprovou, ontem, as contas de 2023, tendo a autarca Cristina Pedra destacado um aumento de 9 milhões de euros, feitos com injeção direta nas famílias e nos munícipes do Funchal. Isto, conforme precisou, desde logo, “com a devolução de 4 milhões e 600 mil euros de IRS aos munícipes e que as famílias já começam a receber”. O orçamento total é de 145 milhões de euros.
A edil funchalense destacou ainda, no final da habitual reunião das quintas-feiras, um aumento de 2,7 milhões de euros no reforço de verbas para medicamentos, subsídios de apoio ao arrendamento, bolsas de estudo e reforço nas transferências para as Juntas de Freguesia. Cristina Pedra explicou aos jornalistas que, em 2023, houve a maior execução, em valores absolutos, de todos os rácios dos últimos 12 anos. Mas a
Confiança não entendeu assim. Votou contra por considerar que foi apresentado um prejuízo de 5,091 milhões de euros, ao mesmo tempo que bate o recorde de cobrança fiscal sobre os funchalenses, arrecadando 51M€ em impostos diretos.
“Para além dos resultados líquidos se apresentarem negativos num
ano com todas as condições para manter e melhorar a saúde financeira municipal, também os resultados operacionais desvendam um défice de 4 milhões de euros, o que deve ser motivo de preocupação no que diz respeito aos equilíbrios a médio prazo”, disse Miguel Silva Gouveia.
Na reunião de ontem, foi aprovada, como revelou a manchete do JM, a atribuição de cinco medalhas de mérito no próximo dia 21 de agosto, Dia da Cidade.
A autarquia criou também uma unidade para apoio à diáspora e decidiu avançar com a figura do veterinário municipal.