“Precisamos, hoje, mais do que nunca”
Alerta de Ireneu Barreto na cerimónia que assinalou o fim do Exercício Zarco 24, que decorreu no Porto Santo, entre 12 e 18 de abril.
O representante da República para a Madeira considerou, ontem, que sempre que foi preciso acudir às dificuldades sentidas pela Região Autónoma da Madeira, as Forças Armadas estiveram na primeira linha. Ireneu Barreto falava na cerimónia que decorreu no Porto Santo, no âmbito do ‘Exercício Zarco 24’, onde também esteve, em representação do Governo Regional, o secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho.
Afirmando que, hoje, mais do que nunca, “nós precisamos das Forças Armadas”, Ireneu Barreto referiu que estas têm de estar adequadas à missão. Para isso, defendeu que temos de ter meios humanos adequados. “Como todos sabem, os dias não estão fáceis. Vivemos, talvez, dos momentos mais difíceis depois da II Guerra Mundial”, alertou o represente da República para a Madeira.
Embora não sendo futurologista, o representante da República considerou que o País tem de estar preparado e, para isso, tem de contar com as Forças Armadas.
”Muito obrigado pelo que fazem e parabéns pelo exercício, que foi muito importante para mostrar as vossas potencialidades”, defendeu Ireneu Barreto nesta iniciativa organizada pelo Comando Operacional da Madeira e que envolveu forças e meios dos três ramos das Forças Armadas. Tratou-se de um exercício que teve início a 12 de abril e terminou a 18 e cujo objetivo principal foi o de proporcionar as condições de um ambiente operacional para que os três ramos pudessem maximizar a integração, interoperabilidade e o treino conjunto, continuando a preparar, qualificar e certificar as suas forças para o cumprimento das missões.
Para tal, construiu-se um cenário de manobras subversivas e consequente tentativa de sabotagem às infraestruturas críticas na Região Autónoma da Madeira (RAM). Desenrolou-se na ilha do Porto Santo e pretendeu simular uma operação militar convencional, de resposta a uma tentativa de agressão por ameaças exteriores, com condições que justifiquem o emprego tático e operacional das componentes naval, terrestre e aérea sediadas e atribuídas na RAM e, se necessário, ao abrigo da legislação em vigor, a solicitação do reforço de meios militares do continente.