Jornal Madeira

Novo roteiro perpetua história da Calheta

- Por Bruna Nóbrega bruna.nobrega@jm-madeira.pt

Perpetuar a história da Calheta, incentivan­do locais e visitantes a explorarem os tesouros do património cultural do município. É este o principal desígnio do novo roteiro histórico que foi apresentad­o, ontem, pela Câmara Municipal, no Paços do Concelho.

O projeto resulta de uma parceria da autarquia com o Centro de Estudos e Desenvolvi­mento de Educação, Cultural e Social (CEDECS), desenvolvi­do no decurso de um estágio profission­al realizado por uma jovem do concelho, Daniela Moura, sob a coordenaçã­o de Isabel Gouveia, professora destacada no CEDECS.

Na sua alocução, Isabel Gouveia deu a conhecer algumas das principais referência­s patrimonia­is de cada freguesia, nas suas diversas tipologias, como arquitetur­a religiosa, civil e industrial, mostrando-se segura de que o projeto “vai perpetuar a história da Calheta”.

“Desafiante” foi como caracteriz­ou Daniela Moura esta experiênci­a que a fez perceber “que o património é a identidade de um povo que deve ser preservada e valorizada. E este roteiro histórico permite isso mesmo”, enalteceu.

Roteiro já disponível

O roteiro já se encontra disponível, em português e inglês, na página oficial do município (https://www. cmcalheta.pt/pt/visitar/roteiro-historico) e será exportado também para as suas redes sociais, sendo que será distribuíd­a pelos agentes turísticos uma brochura impressa.

“O Roteiro Histórico da Calheta está lançado e em breve serão colocadas sinalizaçõ­es nos próprios monumentos onde, através de um simples clique num QR Code, cada visitante poderá aceder facilmente à sua informação histórica”, adiantou, na ocasião, Doroteia Leça, presidente atualmente em funções na Câmara.

A autarca denotou que “são estes feitos que fazem com que a Calheta vá ficando no mapa”, relevou.

Eugénio Perregil, presidente do CEDECS, também usou da palavra, tendo lançado um repto à comunidade para que participe neste roteiro, através do envio de propostas ou fotografia­s do património que tenham guardado em suas casas, com vista a enriquecer o projeto.

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