Especial eleições
ALVES SAI, ALVES FICA, ALVES NEM SAI NEM FICA, ANTES PELO CONTRÁRIO Rui Alves é exímio na arte de dizer que não com igual convicção com que diz SIIIIIIMMMMMM! E voltou a acontecer, duas vezes. Primeiro disse adeus aos adeptos, que não queria mais, que era preciso haver renovação e outras coisas mais. Depois disse que quer ficar, que está disponível e outras coisas mais.
Primeiro disse cobras e lagartos do Governo e da Câmara. Depois andou de braço dado com o Governo e com a Câmara.
Mas o que o Polvo mais gostou de ver foi o banho que Alves apanhou quando se chegou à varanda da Câmara para ser aplaudido pelos adeptos. Contaram ao Polvo que o presidente nacionalista esperava algo como têm Sporting e Benfica quando vão ao Marquês festejar.
Mas nada disso. A Praça do Município estava praticamente deserta. E o que era para ser um banho de multidão transformou-se num banho de humildade. Nem multiplicando os adeptos que lá estavam dava para chegar a
500 quanto mais aos 500 mil do Marquês!
Na verdade, desde o verão do ano passado que são poucos os artistas que atuam naquele pequeno palco que dá apenas para um solo, muitas v vezes esganiçado.
Da plateia, também não se vê vivalma há meses. Garantem ao Polvo que a sala até tem boa acústica, que o coro permanente tem boa visão para os restantes músicos, mas há meses que não há espetáculos por ali.
O Polvo investigou e descobriu que além dos Passos Perdidos, também alguns artistas que julgavam ter lugar cativo estão irremediavelmente perdidos.
Mas outros, sabichões, vão ser Achados este domingo. Dentro de poucas semanas voltam a assentar arraiais naquelas cadeiras.
Como dizia um antigo dirigente associativo e partidário e desportivo: que sejem felizes!
Isso são rituais, infelizmente. É frequente em vários locais da serra.
Manuel Flipe