OS 20 ANOS DA LOUCURA!
Na adolescência começamos a despertar para a sexualidade e aos 20 anos o sexo é visto como uma forma de conquista. A possibilidade de praticar sexo com um rapaz ou com um homem permite à jovem mulher sentir algum domínio, o que lhe dá confiança em si mesma. Não precisa partilhar com as amigas se fez ou não sexo com este ou aquele rapaz. É nesta idade que se tornam mulheres, que começam realmente a descobrir o seu corpo e o dos seus parceiros. A curiosidade anda de braço dado com a inibição. Este é o tempo da descoberta sexual, do que se gosta e não se gosta, do prazer a dois, da ousadia. Mas o que é certo é que, num mundo cada vez mais livre de tabus, as jovens mulheres da atualidade são bem diferentes do estereótipo da dona de casa dos anos 50 e mostram-se ousadas e bem capazes de mostrar a iniciativa.
Agora a pergunta para um milhão de dólares: Sabia que ela tem de “beijar 15 sapos” até o encontrar? E também ter duas relações duradouras e acabar com pelo menos dois compromissos, de acordo com uma investigação publicada no livro The Rosie Project, que contou com a participação de 2.000 britânicos. Além disso, elas já tiveram também sexo ocasional com quatro pessoas diferentes, sendo que o número quatro também se aplica ao número de encontros falhados. Já no caso dos homens, o estudo indica que a média é de 10 parceiras sexuais, quatro relacionamentos – dois deles duradouros – e dois amores platónicos.
O melhor dos 20:
A vontade de experimentar tudo o que existe de novo, também a nível sexual. Desde noites sem dormir a sexo em lugares públicos, passando, ocasionalmente, a pequenos episódios com outras mulheres ou mesmo com dois homens ao mesmo tempo! Verdade seja dita, o corpo delas (e o nosso) está no pico de energia e de boa forma. Ao passo que nos anos 50 havia uma clara dicotomia entre a sexualidade masculina e sexualidade feminina, na sociedade atual essa linha é bastante mais ténue: as mulheres são mais livres para perseguir o desejo sexual e entregam-se também ao erotismo visual, características que eram somente associadas aos homens. E é também nas idades mais jovens que os cinco sentidos estão fortemente apurados, sentidos esses intrinsecamente ligados ao erotismo humano.
O pior dos 20:
O excesso. Pode-se cair no erro de ver o sexo como uma competição, em que cada parceiro é uma angariação de um troféu, o que levará a uma banalização completa do ato sexual e, por conseguinte, do relacionamento a dois. Como o papel do sexo, nesta idade, se limita à conquista, é fácil ser encarado fora de um relacionamento sério a dois, que passa a ser percebido como uma limitação dessa autonomia e, consequentemente, não é sequer interessante como possibilidade. Tenha sempre em mente de que a relação sexual não é uma corrida ao Guiness e que quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade.