Men's Health (Portugal)

ROSS BORDEN

UMA SIMPLES VIAGEM PODE MUDAR A VIDA DE ALGUÉM? SIM. CONHEÇA A HISTÓRIA DE UM DOS CHALLENGER­S DA DOCKERS. /

- POR MIGUEL SANTOS

O eterno viajante.

O que fazias antes de lançar a Matador Network?

Após terminar a universida­de, desci para a América do Sul para escalar montanhas com três dos meus melhores amigos. Subimos, caminhámos e acampámos peloPeru, Chile, Argentina e Brasil – vivendo em tendas e desfrutand­o a natureza, mas com muito pouco dinheiro .Quando descemos a montanha Aconcagua estávamos cansados e encontrámo­s em Mendonza, Argentina, a boa vida. Tinham bom vinho, barato, e deliciosos bifes com os quais havíamos sonhado durante quatro meses. Após uma semana, mudámo-nos para Buenos Aires. Seis meses depois, quando o dinheiro finalmente acabou, mudei-me para casa e consegui um emprego corporativ­o em vendas de software na Califórnia. Passar dessa incrível experiênci­a na América do Sul para a América corporativ­a foi muito difícil. Estava superented­iado e infeliz.

Como e quando é que surgiu o momento de decisão de investir num negócio próprio?

Um ano depois de trabalhar neste emprego corporativ­o, em Silicon Valley, descobri o YouTube e pensei instantane­amente em fazer algo semelhante para o mundo das viagens. Em 2005, a internet tinha tido um f luxo monótono de informação e o YouTube provou ter o poder de capacitar milhões de criadores de conteúdo. E eu queria fazer isso para contar histórias sobre viagens.

Qual a probabilid­ade de correr mal? Tinhas um plano B?

Eu nunca tinha tido um negócio, nunca tinha construído um site e tinha apenas 11 mil dólares para começar. No papel, as probabilid­ades do nosso sucesso eram muito, muito baixas.

Que pontos fortes levaram ao sucesso da Matador Network?

Aprendemos com cada erro que cometemos e, acima de tudo, nunca desistimos.

Quais os próximos passos para este projeto?

Queremos criar a maior marca de viagens do mundo para todos os millennial­s – queremos um canal de TV, uma revista impressa ... o nosso conteúdo já atinge milhões de pessoas, mas ainda queremos crescer dez vezes mais.

Em que aspetos te identifica­s com a marca Dockers?

O lema da Dockers é ready for everything. E eu relaciono-me com isto, porque viajo muito pelo mundo, de um modo rápido, e gosto de roupas que, para além de terem qualidade e serem bonitas, são confortáve­is e prontas para todas as situações.

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