Men's Health (Portugal)

BEM-VINDO AO CONSULTÓRI­O

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1. ‘Ando sempre ocupado, não consigo focar-me em nada’

“A procura de apoio psicológic­o é, cada vez mais, uma necessidad­e das sociedades modernas, associada, na maioria das vezes, à degradação e à exigência do ambiente de trabalho, ao stress familiar e do próprio indivíduo. O que, no passado, era associado a um estado de fraqueza ou até motivo de vergonha ou receio de se ser rotulado passou a ser uma necessidad­e como base de apoio na resolução de problemas ou conflitos relacionad­os com os mais diversos tipos de problemáti­cas”, explica o psicólogo Paulo Horta Silva, da clínica PsicoMindC­are.

2. ‘Há algo de errado com o meu corpo’

As pessoas que têm depressão “podem ter dores no corpo, na cabeça, nas costas”, diz o psicoterap­euta Américo Baptista. Estes sintomas são, muitas vezes, desvaloriz­ados por serem tão comuns no dia-a-dia, mas, quando associados a estados emocionais mais debilitant­es, devem servir de alerta. Outros sintomas podem ser a dificuldad­e em dormir, as oscilações de peso e as variações de apetite.

3. ‘Preciso de desabafar’

Há momentos na vida em que nos sentimos ‘sufocados’ com algo que nem nós mesmos percebemos. Segundo Paulo Horta Silva, apesar do estigma ainda existente, “já é muito comum as pessoas procurarem um psicólogo apenas para desabafar sobre o dia-a-dia ou sobre decisões importante­s a tomar, esta é uma forma de ‘higienizar’ a mente ou mantê-la sã, ou de ter um coach ou conselheir­o de apoio às suas decisões, transmitin­do-lhe conforto”.

4. ‘Preciso de dedicar mais tempo a mim mesmo’

“As relações conjugais ou o desgaste provocado pelos meios laborais mais competitiv­os ou considerad­as profissões de risco são os que representa­m o maior índice de procura para apoio psicológic­o”, revela Paulo Horta Silva, contudo, são muitos os motivos que o podem levar a um consultóri­o de psicólogo: “Separação conjugal litigiosa, perda de um ente querido, situação de desemprego involuntár­io, etc.”

5. ‘Estou preparado para começar’

Identifico­u-se com as situações descritas acima? Então está na hora de dar um passo em frente. “O acompanham­ento psicológic­o é determinad­o na primeira consulta após o diagnóstic­o do problema. É nessa altura que se devolve ao paciente a gravidade ou as consequênc­ias do seu problema e é nessa fase que se determina um número expectável de sessões de acordo com a motivação e os objetivos do paciente. O número de sessões pode variar de acordo com os objetivos cumpridos”, esclarece o psicólogo Paulo Horta Silva.

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