NÃO FIQUE CARECA
8 erros a evitar já
Ter um cabelo forte e saudável exige uma série de cuidados, pois os cabelos estão sujeitos a múltiplas agressões externas e internas: vento, sol, frio, cloro, poluição, champô e produtos não adequados, mas também stress, fadiga, entre outros. E, agora, com a chegada das estações frias, os cuidados devem ser redobrados. Com as temperaturas a baixar, os cabelos tendem a ficar mais secos, desidratados e fragilizados. O frio e o vento danificam o filme hidrolipídico, que é uma espécie de película protetora que mantém unidas as escamas da cutícula (parte externa que protege o cabelo), tornando os fios ásperos, sem brilho e volume e fragilizados no seu interior. As células do folículo piloso são extremamente sensíveis, pelo que até o uso de gorros ou chapéus, durante o inverno, pode provocar o aumento da oleosidade, bactérias, fungos, e, em última instância, a queda do cabelo.
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COMO AGIR JÁ
Um fio de cabelo tem um ciclo capilar que atravessa diferentes fases: um período de crescimento – 1 cm a 2 cm por mês (fase anagénica), que está presente em 85% da cabeleira; um período de regressão, em que não há produção de fios (fase catagénica), dá-se em 1% dos cabelos; e um período de repouso (fase telogénica), em que ocorre a queda do cabelo e o bolbo permanece vazio (fase de dormência). O cabelo perde a sua densidade com o aumento de bolbos vazios, sem cabelos. Depois segue-se o período de retorno (fase neogénica), durante a qual é retomada a atividade das células que origina a regeneração de um novo folículo. Dá-se o início de uma nova fase de crescimento.
É durante a primavera e o verão que um maior número de folículos pilosos passam à
fase de repouso, daí que a queda de cabelos seja mais significativa no outono. Estamos numa altura do ano em que já houve uma diminuição da luminosidade, o que acaba por ter alguma influência, dado que a luminosidade estimula a produção de melanina, responsável por ajudar a determinar o ritmo de crescimento dos fios. Por dia, perdemos em média 50 a 100 cabelos, sendo considerada uma queda normal e fisiológica. Sendo assim…
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O QUE FAZER?
Diagnosticar: o primeiro passo a fazer é uma análise profunda ao seu couro cabeludo. Procurar uma clínica especializada e o devido aconselhamento é, certamente, o ideal, dado que irá permitir-lhe um diagnóstico preciso da saúde dos seus cabelos, orientando-o no tratamento.
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REDOBRAR OS CUIDADOS
Evite expor os cabelos molhados a temperaturas baixas, pois a água retida nos fios torna-se sólida, o que facilita a quebra. O nosso organismo, na tentativa de manter a temperatura corporal equilibrada com as mudanças bruscas de temperatura ambiental, aumenta a transpiração e, consequentemente, também a produção de óleo, uma das proteções naturais da pele. Esse aumento, quando em excesso, pode provocar oleosidade excessiva e seborreia e inevitavelmente resultar em queda capilar.
4 TER CUIDADO COM A TEMPERATURA DA ÁGUA
Pensar que a água quente limpa melhor os seus cabelos é um erro. A alta temperatura da água irrita o couro cabeludo, levando a uma maior produção de oleosidade, que pode causar dermatite seborreica e caspa a quem já tem predisposição para tal.
Sendo que também a caspa é outro fator de risco para a queda de cabelo, o melhor é deixar-se de banhos com água muito quente e apostar na temperatura morna.
5 TER CUIDADO COM O SECADOR
No inverno, há maior recurso ao secador. Não há problema em usá-lo, desde que o faça corretamente, com temperatura e distância adequadas. Deve manter a distância de pelo menos 10 cm dos cabelos e temperatura de até 80 graus. Lembre-se de que o aumento da temperatura do secador pode originar um processo de desidratação dos fios e até queimar o couro cabeludo, causando lesões que irão interferir na saúde do couro cabeludo e do cabelo e outros problemas futuros. Já para não falar do aumento da produção de óleo ocasionado pelo calor.
6 USAR OS PRODUTOS CERTOS PARA O SEU CABELO
Na lavagem do cabelo forneça ao couro cabeludo os nutrientes de que o cabelo necessita. Por exemplo, para proteger o cabelo das agressões provocadas pelas temperaturas baixas, deve utilizar champôs e condicionadores hidratantes específicos para cabelo seco e/ou danificado. Também deverá aplicar uma máscara de tratamento, uma vez por semana, cuja ação regenerante e reestruturante ajuda a reparar o cabelo das agressões externas (frio, vento e calor do secador).
7 QUESTIONAR AS CÁPSULAS ANTIQUEDA
Continua a falar-se imenso sobre a real eficácia dos nutricosméticos no que a deter a queda diz respeito. Primeiro que tudo, deve saber que este tipo de cápsulas atuam como um suplemento alimentar e contêm, por norma, vitaminas, proteínas, minerais, aminoácidos, flavonoides, óleos essenciais e outras substâncias antioxidantes. A maioria dos nutricosméticos para os cabelos têm a função de reposição proteica, como as queratinas para os cabelos, que agem contra a queda e estimulam a formação de novos fios. Temos aqui de o alertar que os nutricosméticos não substituem uma boa alimentação.
8 MANTER UM ESTILO DE VIDA EQUILIBRADO
O stress está entre os fatores de risco mais frequentes, por isso, aprenda de vez a lidar melhor com as situações que o deixem mais descontrolado ou ansioso. Procure fazer desporto, gerir melhor o seu tempo equilibrando as suas obrigações laborais ou outras com momentos de lazer. Acredite, o seu cabelo (e saúde) irá agradecer.