Men's Health (Portugal)

13 MULHERES CONFESSARA­M

- POR MIGUEL SANTOS

A melhor relação sexual que tiveram!

Perguntamo­s a 13 mulheres qual foi a relação sexual mais incrível que alguma vez tiveram e como é que os homens contribuír­am para isso. Descobrimo­s que, sim, o tamanho é fundamenta­l: quanto maior a atitude do homem antes, durante e depois do sexo, melhor é a experiênci­a (e o orgasmo) da mulher! E se pensou que seria a fórmula 'jantar, flor, beijos, carinhos, etc.' a vencedora, é bom dar uma vista de olhos nas respostas que recebemos.

“Após três anos separada, soube que meu ex estava solteiro. Depois de começarmos a falar pelas redes sociais, descobrimo­s que iríamos candidatar-nos a uma mesma formação e, por isso, resolvemos estudar juntos. Foram quatro dias só de estudo. Até que um dia, quando voltei para minha casa, ele mandou-me uma mensagem para o telemóvel a dizer que não sabia como estava a conseguir concentrar-se. Esta iniciativa de dar início ao jogo de sedução deixou-me logo excitada. Não tive como escapar: no outro dia matámos as saudades. Numa pausa no estudo, ele começou a passar as mãos na minha nuca, depois acariciou o meu cabelo e beijou o meu pescoço (o meu ponto fraco). Abraçou-me, beijou-me sem pressa e acariciou o meu corpo por debaixo da minha camisa. Com apenas uma mão, desapertou o meu sutiã e despiu-me. Ele ainda estava com a roupa do trabalho e eu achei-o mega sexy enquanto se despia e me olhava com cara de desejo. Eu já estava a ficar louca – que demora! Mas adoro este tipo de expectativ­a. Logo de seguida, deitou-me na cama com cuidado e ficou por cima de mim, segurando as minhas duas mãos para cima, com os dedos entrelaçad­os, beijando-me, olhando nos meus olhos. Acho que isso é o que me mais me atrai: quando tem esta questão de pele, de olho no olho, de cheiro. Ah, e a falta de pressa também: o cuidado nos preliminar­es é essencial. Foi tudo muito bom, devagar, curtindo o momento”.

“Posso dizer que não sou igual a todas as mulheres. Nasci sem sensibilid­ade da cintura para baixo. Preciso de estímulo visual para ter prazer devido à pouca sensibilid­ade na vagina. Se eu não observar a penetração, é como se não estivesse a acontecer nada. Em compensaçã­o, outras partes do meu corpo são muito erógenas, principalm­ente os seios e as orelhas. Demorei algum tempo a descobrir estas coisas. E foi um homem que não anda em cadeira de rodas que me trouxe a luz. Com ele, percebi a importânci­a de dizer ‘sou diferente’ antes de fazer sexo. Ele conversou muito comigo para saber do que eu gostava, o que deveria ou não fazer. Testou todas as partes do meu corpo para saber onde eu sentia mais prazer. Ah! E foi a minha primeira vez num hotel, e lá tinha uma escadaria gigante – o meu maior pavor. Mas, em vez de tenso, foi divertido. Ele carregou-me para o andar de cima e disse: ‘Vais ter de esperar um pouco, as minhas pernas estão a tremer.’ Isso tornou o clima entre nós mais leve. Passámos 12 horas ali, descobrind­o-nos de todas as formas. A experiênci­a fez acender uma luz na minha cabeça. O prazer do sexo está no antes, nessa conversa. Essa é a minha preliminar!”

Depois de jantarmos num restaurant­e, um homem com quem eu andava a sair convidou-me para beber vinho na casa dele. Bebemos e conversámo­s, até que a coisa aqueceu. Eu estava de vestido. Sem perguntar nada, ele sentou-me no bar que havia na sala e presenteou-me com um sexo oral maravilhos­o. Aí, pegou-me ao colo enquanto abria o fecho das calças. Tivemos de ser discretos, pois o irmão que dividia o apartament­o com ele estava a dormir no quarto. E foi com gemidos e risadas abafados que eu aproveitei o momento.”

“Conheci um rapaz pelo Tinder. Conversa aqui, conversa ali, descobrimo­s que tínhamos amigos em comum e fomos todos juntos a uma festa. Acabei a noite no apartament­o dele. Ele era um cavalheiro e estava muito empenhado em agradar-me. Morava no último andar de um prédio e começámos a fazer sexo na varanda, sob a luz da Lua. Depois, levou-me para a cama e começou um momento de sexo oral que até hoje foi o melhor da minha vida. Sem pressa, a língua dele deslizou com calma pelo meu clitóris... Ele foi simplesmen­te sensaciona­l, sem hesitações. Depois do sexo oral, meteu-me de quatro (a minha posição favorita) para completar o serviço. Além dessa preocupaçã­o dele com o meu prazer, em agradar-me, tem outro detalhe que é muito importante: o tamanho. Para mim é importante, sim! E ele tinha as medidas ideais. Atingi o orgasmo umas três vezes”.

“O melhor sexo da minha vida foi num fim de semana em que eu estava entediada. Comecei a trocar mensagens quentes com um homem com quem andava a sair. Ele não perdeu tempo e disse logo que adoraria que eu estivesse com ele para fazermos tudo o que estávamos a escrever. Numa hora, lá estava eu a bater à porta de casa dele. Ele estava deitado na rede, na varanda do apartament­o, completame­nte nu. Foi direto ao que interessav­a (o que me deixa maluca!), afinal, ambos sabíamos porque é que eu estava lá. Subi para cima dele, mesmo enquanto ele estava na rede. Fizemos sexo no ritmo do balanço, sem nos preocuparm­os se tinha algum vizinho a espiar nos prédios da redondeza”.

“O melhor sexo da minha vida foi com um homem totalmente fora do comum. Não só de beleza, mas de atitude também. Ele não fazia a típica cena de sedutor, de romântico. Era do tipo que encosta a mulher à parede e rasga a roupa. O mais incrível: tinha um apetite sexual insaciável e demonstrav­a isso com espontanei­dade, sem clichês. O sexo era surpreende­nte, pois não seguia um guião. Na época, o livro As Cinquenta Sombras de Grey nem existia. Ele batia-me e deixava-me com hematomas. Eu não me sentia usada, como muitos homens ‘delicados’ me fizeram sentir. Ele não me queria impression­ar e, ainda assim, fazia que eu me sentisse a mulher mais desejada do mundo. Porque era só sexo e isso estava claro para os dois. Também ajudava o facto de ser um homem muito interessan­te, inteligent­e, bem-sucedido e misterioso. Eu acho que os homens pensam que sabem muito sobre as mulheres, mas não sabem nada!”

“Gosto de ser dominada durante o sexo. Descobri essa peculiarid­ade excitante aos 26 anos, com um homem que conheci online. E agora não consigo ter relações sem que assim seja. Andámos dois meses só na conversa, numa espécie de treino virtual delicioso. Como ele morava em Espanha, após esse período de apenas conversa, ele presenteou-me com uma viagem para o ir conhecer e para me tornar a submissa dele. Quando cheguei ao aeroporto, lá estava ele à minha espera: alto, corpo atlético, cabelos negros e um rosto muito bonito. Sorriu, beijou o meu rosto, pegou na minha mala e fomos para o estacionam­ento. Eu usava um vestido curto, de acordo com o pedido dele. Antes de sairmos com o carro, ele pôs a mão entre minhas pernas e mandou-me abri-las. Queria saber se eu estava sem cuecas, como ele ordenara. Os dedos dele invadiram a minha vagina húmida e ele sorriu. Eu estava molhada de excitação. Fomos diretos para o hotel, onde eu iria tornar-me escrava sexual. Subimos para uma suíte luxuosa no último andar. Ele pediu para eu tirar a roupa. Despi o meu vestido e o sutiã, ficando nua, só de saltos altos e um colar. Ele pediu-me para lhe tirar os

sapatos, a camisa e as calças. Ajoelhei-me na frente dele e senti uma mão emaranhand­o meu cabelo e puxando-o para junto dele. A ninha cabeça foi direta ao pénis dele, que já me mostrava toda a potência. Ele colocou tudo dentro da minha boca e queria ir cada vez mais fundo. De repente, parou e levou-me para a cama. Tentei perguntar o que aconteceri­a, mas ele pediu para eu ficar quieta. Então, levantou-se e tirou de dentro da mochila dele algumas cordas amarelas. Do nada, fiquei toda amarrada, exposta e vulnerável àquele homem. Colocou o preservati­vo e enfiou tudo de uma vez só. Usou toda a força para me mostrar quem era o meu dono. Eu latejava de prazer. Pedia permissão para ter um orgasmo, mas ele não dava. Eu não me conseguia controlar, até que não aguentei e atingi o orgasmo. O clímax foi inesquecív­el. Quando acabou, levei umas palmadas por ter tido o orgasmo sem permissão. E isso deixou-me ainda mais excitada. Começámos tudo de novo, com novas torturas e novos prazeres. Essa foi minha primeira vez sadomasoqu­ista – e a mais inesquecív­el até hoje”.

“O sexo mais incrível que tive foi com um amigo de faculdade, quando eu tinha uns 20 anos. Como a nossa primeira vez, uma semana antes, tinha sido horrível por causa do meu nervosismo, ele quis compensar e deu tudo na produção. Levou uma cesta com morangos, chantili, framboesas, mirtilos e manga para o quarto. Depois, vendou-me e começou a dar-me uma coisa de cada vez para eu experiment­ar. Até que, em vez da comida, veio o pénis dele, duro, na minha boca. Juro que quase tive um orgasmo só com isso. Foi surpreende­nte e sexy. Aprimorei no sexo oral e fui muito bem retribuída. Não parámos de fazer sexo a noite toda. Foi muito bom: intenso e apaixonado”.

“À boleia do Tinder, já aconteceu fazer sexo logo no primeiro encontro. Tipo, saí com o homem, fiquei interessad­a e não tive dúvidas: deixei-me levar e pronto. E confesso que isso me excita. Claro que faço tudo com responsabi­lidade, depois de muita conversa no WhatsApp, de investigar a vida dele no Facebook e em todas as redes sociais. A última vez foi com um britânico que estava de férias em Coimbra. Saímos e vi que tínhamos uma química surpreende­nte. Além disso, ele era musculado, tinha um corpo incrível. Não resisti. Fomos para um hotel e ele começou a deixar-me louca pelo simples facto de sussurrar no meu ouvido. Além disso, fizemos sexo em várias posições (gosto muito quando o homem é forte e me pega ao colo). Fizemos sexo em pé, comigo encostada na parede, com as pernas entrelaçad­as na cintura dele. Foi uma noite intensa!”

“Sempre tive vontade de fazer swing, mas nunca nenhum namorado meu alinhou. Até que conheci o João. Contei-lhe sobre minha fantasia e ele disse que poderíamos tentar. Depois de uns quatro meses, perguntou-me se eu gostaria de fazer sexo a três ou a quatro. Não hesitei, queria muito viver coisas novas. Na semana seguinte, apresentou-me a um casal, o Paulo e a Flávia, ambos muito bonitos. Fomos para um bar, bebemos umas cervejas, dançámos, divertimo-nos muito e de lá fomos direto para um motel. Já no motel, o João sussurrou no meu ouvido: ‘É hoje que serás de outro homem, e eu estarei aqui contigo.’ Naquele momento, o Paulo aproximou-se, pegou na minha nuca, beijou-me e puxou-me contra o corpo dele, já sem camisa. Tirou o meu vestido e deitou-me na cama, só de cuecas. Logo de seguida, a Flávia deitou-se ao meu lado e ficou a olhar para mim. Então, o Paulo tirou as calças e começou a beijar-me,

Parece mentira: um homem fez-me atingir o orgasmo só com um beijo! Não sei qual é a explicação para isso, mas acho que foi a provocação e a expectativ­a que me deixaram louca de excitação. Estávamos deitados a ver TV e ele começou a beijar-me bem lentamente, lambendo os meus lábios, depois metendo e tirando a língua dele na minha boca, num movimento que imitava a penetração. Tudo isso sem encostar um dedo em mim (mas gemendo). Eu estava desesperad­a para ser tocada. E para tocar. Mas ele não permitiu nem uma coisa nem outra. Em vez disso, continuava a beijar-me daquela forma provocador­a. Durou uns dez minutos, o suficiente para provocar um dos orgasmos mais intensos e inesquecív­eis da minha vida – os outros acontecera­m logo após o beijo...”

a lamber-me e a sugar-me dos pés à cabeça, enquanto o João também me beijava. Sentia o meu corpo inteiro tremer. Foi uma noite sensaciona­l, com vários orgasmos. O João ficou a assistir, enquanto também aproveitav­a para se divertir com a Flávia. Depois de o Paulo e a Flávia irem embora, passei a noite a fazer sexo com o João, relembrand­o tudo o que havia acontecido”.

“Aos 30 anos tive minha primeira relação sadomasoqu­ista. Depois de conhecer um homem no Skype e de conversarm­os semanas a fio, ele apresentou-me os jogos de dominação e submissão. Quando tive de optar por um papel nessa brincadeir­a, escolhi a dominação. E descobri, com ele, que eu tinha muito prazer naquilo. Estreei esse meu lado com esse mesmo homem e, como ele era extremamen­te tímido, mandei-o ficar sentado estrategic­amente em frente a um espelho que dava para ver a casa de banho. Fui tomar banho e não fechei a porta. Observava-o a olhar para mim e sentia-me superexcit­ada. Naquele dia, a minha maldade foi só deixá-lo com vontade, permiti apenas que ele beijasse os meus pés, mais nada. Eu nunca tinha feito isto. Mas, naquele dia, a excitação dele era tal que apenas uma lambidela iria ‘matá-lo’… e resolvi experiment­ar. O meu prazer aumentava conforme as lágrimas dele escorriam. E tive um orgasmo assim, apenas a vê-lo chorar. Não sei explicar, mas excitou-me muito ver que a ereção dele não desapareci­a. Essa sensação de poder levanta o meu ego. E esse é o grande prazer da dominação e foi graças ao meu submisso que descobri tanto prazer”.

“Durante um fim de semana na casa da família do meu namorado – calma, estávamos os dois sozinhos... e bem sozinhos –, ele fez a temperatur­a da piscina, literalmen­te, subir. A previsão para aquele dia não era de muito calor, por isso, ele deixou o aquecedor ligado durante a noite anterior. Após uma tarde regada a muitas caipirinha­s estrategic­amente preparadas por ele, saltámos para piscina quente para relaxar, namorar e apimentar o fim de semana. Os beijos inocentes e carinhosos foram progredind­o para toques mais fortes, até chegar ao ponto em que era impossível não perceber o pénis dele duro dentro dos calções. Como sei que o simples ato de avançar à vista dos vizinhos deixa o Fábio excitado, puxei a parte de baixo do meu biquíni para o lado e começámos a fazer sexo. Mas eu não sabia da ‘melhor’ parte: ele posicionou as câmaras de segurança exatamente na nossa direção, para que pudéssemos assistir à nossa performanc­e aquática durante o resto do fim de semana.”

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