Men's Health (Portugal)

NUTRIÇÃO NO DESPORTO

- POR MIGUEL SANTOS FOTOGRAFIA­S DE SEAN LAURÉNZ

Para crescer, não basta treinar e descansar...

PARASERUMB­OM ATLETANÃOB­ASTA SABERTREIN­ARE SABERDESCA­NSAR. É preciso saber comer. O nosso corpo armazena alguns nutrientes em excesso, daí que saber as quantidade­s exatas de cada nutriente e a melhor altura para os ingerir traz benefícios importante­s e evitará certas carências. Mãos à obra. Neste artigo, queremos que aprenda a adotar um regime benéfico para a sua saúde a médio e a longo prazo. Há pessoas que treinam sem parar e não observam uma evolução relevante no seu corpo. Outras reduzem a quantidade de alimentos ingeridos, consumindo quantidade­s insuficien­tes de hidratos de carbono. A perda de peso verificada nessas situações resulta da diminuição da massa muscular e não do tecido adiposo, apesar de praticarem exercício. Assim, originam situações de cansaço prolongado. Causa de tudo isto: uma alimentaçã­o inadequada. O nosso organismo está preparado para receber uma certa dose diária de cada um dos nutrientes, que são essenciais para o equilíbrio geral. À boleia de um determinad­o esforço físico, o organismo irá sofrer um desgaste, a vários níveis, que tem de ser 'reparado' com descanso e uma alimentaçã­o própria. Os que desrespeit­am essas proporções ideais sofrem, claro, as suas consequênc­ias. E, no caso de praticar desporto, terá de ter cuidados redobrados com a alimentaçã­o.

São cinco os grandes grupos de nutrientes: as proteínas (ou prótidos), as gorduras (ou lípidos), os hidratos de carbono (ou glúcidos), as vitaminas e os minerais. Inúmeros estudos científico­s concluíram que um atleta que queira manter o seu peso (aumentando gradualmen­te a performanc­e) deve optar por uma alimentaçã­o em que 66% das calorias que ingere são provenient­es de alimentos maioritari­amente compostos por hidratos de carbono, sendo as percentage­ns de proteínas e de lípidos de 14% e 20%, respetivam­ente. No caso específico de quem quer perder tecido adiposo, poderá reduzir o consumo de gorduras, mas nunca eliminá-las – são fundamenta­is como veículo dos ácidos gordos essenciais e das vitaminas lipossolúv­eis ou para a produção de hormonas.

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