Coma como o Homem de Ferro.
Zero processados, menos açúcares e uma vida de desporto. Niklas Gustafson é perito em nutrição e promete voltar às raízes da alimentação seguindo a dieta do paleolítico. Já concluiu 10 vezes a Ironman e quer bater o seu recorde pessoal de 10 horas e 5 minutos.
RARO, DIFERENTE. Era assim que Niklas Gustafson se sentia quando nos aniversários dos colegas da escola tinha de comer um bolo especial. Crescer como celíaco nos anos 70 não foi fácil, nem mesmo na Suécia, o seu país natal. Esta questão e a paixão das suas avós pela cozinha abriram-lhe a porta a uma forma de entender a vida que se traduziu num livro, Cambia lo que Comes y Cambiarás el Mundo (à venda na Fnac), e num blogue com mais de 60 000 seguidores. TUDO NATURAL “Não sou a favor do consumo de alimentos processados como massa, arroz e pão, mas tão-pouco sou de eliminar por completo todos os hidratos de carbono, porque é necessário manter as reservas de glicogénio para competir. O que sugiro é equilibrar as refeições: mais gordura como fonte de energia, uma percentagem de hidratos de carbono complexos, zero processados e nada de gorduras hidrogenadas como a margarina”. Atualmente,
Gustafson divide o tempo entre as suas propostas de nutrição saudável baseando-se nos princípios da dieta do paleolítico e o gosto pelo running. “A alimentação deve estar focada nos objetivos que cada desportista prossiga. Antes de uma maratona o ideal é consumir alimentos energéticos, mas fáceis de digerir e com pouca fibra para favorecer o trato gástrico”. As propostas para fazer as suas próprias refeições são muitas. Aqui deixamos-lhe algumas.