Men's Health (Portugal)

Se fizer jejum intermiten­te, o que devo almoçar?

- FILIPA MORGADO Nutricioni­sta na Santa Casa da Misericórd­ia, Lisboa

JOÃO SOUSA, LEIRIA

Como explica um estudo conduzido pela Universida­de de Harvard, nos períodos de jejum os níveis de insulina (hormona que permite a entrada de açúcar nas células) descem, permitindo que a gordura armazenada nas células seja usada como energia. “A ideia do jejum intermiten­te é a de permitir uma descida de tais níveis que seja suficiente para queimarmos gordura”, lê-se na publicação. Assim, o maior risco está na postura extremista e na falta de informação que não raras vezes se notam por parte de quem adota este regime, nomeadamen­te sobre o que comer após um grande período em jejum. Aos olhos de Filipa Morgado, nutricioni­sta na Santa Casa da Misericórd­ia, em Lisboa,

“no almoço após o jejum é necessário consumir todos os macronutri­entes, minerais e vitaminas”, estas últimas “principalm­ente através do consumo de fruta e vegetais”. Por macronutri­entes a nutricioni­sta refere-se a proteína, hidratos de carbono e gordura. Três essenciais que por si só causam alguma dúvida em relação a quantidade­s, um aspeto que deve ser orientado junto de especialis­tas. Dito isto, não descure a proteína, mas também não deixe de lado a gordura boa nem tão-pouco os hidratos de carbono. O seu corpo vai precisar de repor energia e para fazê-lo corretamen­te e em segurança há que fazer as escolhas acertadas, leia-se, com orientação médica e nunca usando um caso que não o seu como exemplo a seguir.

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