A era do bronze chegou e vai querer tê-la no pulso.
A medalha de bronze é a menos apetecida no pódio, mas quando o tema são relógios, as braceletes em tons de bronze são mais sóbrias do que as douradas e mais ousadas do que as prateadas.
NA HORA DE ESCOLHER UM RELÓGIO DE METAL, o nosso pensamento quase parece uma corrida até ao pódio e a medalha de bronze é aquela que menos nos chama a atenção, no entanto, pode mesmo ser a aposta mais certa para uma compra que jamais irá comprometer um look. Não fosse o bronze da medalha mais triste do pódio o centro das atenções na relojoaria atual, que reinventou esta cor para fazer frente aos tradicionais prateado e dourado.
Os relógios em tons de cobre já foram outrora a principal escolha, especialmente por parte da Marinha, mas agora assumem-se como a peça-chave de um look moderno e confiante – sim, o brilho está sempre garantido.
Apesar da versatilidade destes relógios, uma coisa é certa e é bom que esteja consciente disso: o bronze envelhece, tal como todos nós. A falta de cuidado e a passagem dos anos facilmente transformam o tom único do cobre – um castanho brilhante com traços de dourado – em algo que pode chegar a ficar verde, gasto e sem graça alguma.
“O aço inoxidável é mais duro, por isso oferece excelentes possibilidades para diferentes acabamentos e maior resistência ao desgaste”, diz Beat Fischli, COO da Oris. “Mas o bronze está vivo. Muda com o tempo. Um relógio de bronze irá contar a história do entusiasmo com que foi usado”.