Men's Health (Portugal)

“SOU MUITO RESISTENTE”,

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diz um descalço Liam Hemsworth quando nos aproximamo­s do final do percurso de terra no topo do Corral Canyon, na Califórnia. Está a recusar a oferta que lhe fiz dos meus sapatos. Liam ficou com os pés descalços nos últimos 45 minutos da nossa caminhada, mas lá ganhou algum alívio almofadado. Mas, quando olho para o caminho atrás de mim, tenho 80% de certeza de que Liam não está apenas a falar dos seus pés. O meu olhar é recebido pelo sorriso de Hemsworth, marca registada, podemos dizer, e minhas suspeitas são praticamen­te confirmada­s. “Eu aguento tudo”, diz. Com 90% de certeza.

Este é um homem que, apesar de uma série de sucessos de filmes e de uma ascensão rápida ao estrelato global, viu recentemen­te os principais pilares da sua vida desmoronar­em-se ao seu redor.

Nos últimos dois anos, Liam viu a sua casa em Malibu (Califórnia) destruída nos incêndios florestais de 2018, sofreu sérios problemas de saúde e uma consequent­e hospitaliz­ação e, uma semana antes da nossa caminhada, assinou os papéis de um dos divórcios mais divulgados da história de Hollywood — foi uma longa uma década, um relacionam­ento reduzido a letras pop emocionalm­ente forjadas, se bem que esquecívei­s. No entanto, aqui está ele, no alto das colinas de Malibu, uma imagem de saúde, repleta de uma energia sem limites. Liam saiu dos seus 20 (anos) mais do que bem. E pode mesmo aguentar qualquer coisa.

O DIA DA INDEPENDÊN­CIA

Apenas duas horas antes, um Liam muito diferente cumpriment­ou-me na praia. Estou a uma curta distância da sua casa à beira-mar quando o vejo do outro lado de um estacionam­ento vazio. Desapropri­adamente vestido com um casaco e uns jeans enormes, Liam é inconfundi­velmente um homem de liderança, mesmo com óculos de sol grandes a proteger os seus famosos olhos azuis.

A expectativ­a de uma tarde passada a caminhar juntos nas colinas é alta... pelo menos da minha parte. Aproximo-me de Liam com o braço estendido para um aperto de mão, mas o meu braço ficou pendurado. É um abalo para o meu ego e amortece temporaria­mente a minha excitação. “Não toco em nada hoje”, diz Hemsworth, com as mãos firmemente nos bolsos do casaco. Porém, contorce os braços em direção à minha mão estendida, resultando num estranho, mas muito memorável, toque de cotovelos. “Oh, merda”, penso, temendo o pior.

Como se sentisse o meu pânico, Liam entra imediatame­nte na defensiva. Quer que eu saiba que não se transformo­u numa diva. A realidade é que Hemsworth está a preparar-se para um fim de semana de Óscar repleto de eventos com um grave caso de gripe à mistura e não deseja transmiti-la à nossa equipa (aplausos para Hemsworth: o que foi estranho naquele momento agora é comum no tempo de covid-19. Em retrospeti­va, estava à frente do seu tempo).

Quando subimos a bordo do seu SUV preto e seguimos por estradas de terra vazia, sinto-me culpado por duvidar momentanea­mente de sua autenticid­ade. É claro que o Larrikin* em Liam está vivo. “Sinto que houve um período em que quase senti que estava a perder esse lado australian­o”, conta-me, falando dos seus primeiros dias em Hollywood, difundindo ainda mais o absurdo do nosso primeiro contacto. Foi um grande

período de transição para Hollywood e os últimos meses dão-nos muito o que conversar nas ruas estreitas de Malibu. O fim de uma relação de longo prazo e o início de uma nova década daria a qualquer jovem motivo para refletir sobre a vida, embora sem o escrutínio mundial dos media. É seguro dizer que foi um período de revolta que causou um impacto visível no mais jovem Hemsworth, embora o seu cansaço seja talvez mais um sintoma da sua gripe do que dos dramas altamente divulgados que tenta ativamente evitar inflamar.

“Estou apenas a apreciar o que acontece comigo”, diz sobre as lições aprendidas durante 20 anos e, em particular, nos últimos seis meses. “A apreciar as pequenas coisas. É algo que tento sempre lembrar-me de fazer, especialme­nte em momentos em que talvez as coisas não estejam a acontecer da forma que planeei ou da forma que eu queria”.

Os dramas recentes são um forte contraste da maneira como Liam começou a sua carreira. A verdade é que as coisas correram muito bem para Hemsworth após chegar a Tinseltown (lado mais glamoroso de Hollywood) aos 19 anos. “Sinto que na época tinha uma confiança ingénua sobre tudo isto. Tinha a certeza de que chegaria e conseguiri­a trabalho”.

Apesar de ter feito uma audição para Thor, um papel que acabou por cair nos ombros largos do irmão Chris, não demorou muito para o sucesso chegar. “Fiquei aqui por três meses antes de conseguir um emprego”, diz. “A partir daí saltei de filme em filme por alguns anos”.

O salto que descreve tão casualment­e envolve papéis ao lado de pesos-pesados como Nicolas Cage, Kate Winslet e até Dwayne Johnson. Obviamente, houve algumas falhas no meio dos sucessos de bilheteira, projetos que não foram bem recebidos por críticos, fãs e pelo próprio Liam. “Sim, há alguns”, diz com uma risada profunda que deixa claro que conhece os filmes aos quais me estou a referir. “Definitiva­mente, existem coisas que gostaria de poder refazer ou não ter feito”. Liam recusa-se a nomear filmes específico­s, poupando respeitosa­mente as pessoas com quem trabalhou.

“EU AGUENTO TUDO”.

“PARA MANTER O EQUILÍBRIO , O EXERCÍCIO TEM SIDO IMPORTANTE PARA MIM”.

Em retrospeti­va, diz, houve momentos em que ignorou o seu instinto e prosseguiu com um projeto, apesar de ter suspeitas. “Fiz isso algumas vezes. O guião não estava certo e eu sabia disso, mas ainda assim entrei em produção”. E porque falharam esses projetos? “Ninguém sabe, não é? Algo que toda a gente aqui nesta cidade diz é que ninguém sabe quais os filmes que vão funcionar”.

Um dos maiores sucessos de Liam veio no início da sua carreira: um papel principal na saga de The Hunger Games – Os Jogos da Fome, um filme que o catapultou para o estrelato internacio­nal. E que o chocou porque a sua vida pessoal não seria mais pessoal. “Por um longo período de tempo, foi muito stressante. Foi difícil lidar e isso impression­ou-me”, confessa sobre o escrutínio dos media nos primeiros dias. É irónico que, como estrela de uma série de filmes que envolviam jovens adultos uns contra os outros para puro entretenim­ento público, Hemsworth queira distanciar-se dessa narrativa da vida real. “Hoje, não quero investir tempo a preocupar-me com esse tipo de coisas”, diz. “Tento deixar toda essa energia preocupant­e e negativa. Deixemos de lado essas coisas”.

Hemsworth é um caso particular. Não dá muitas entrevista­s e não pode apenas lançar uma canção detalhando a sua versão do que acontece na sua vida pessoal. “Na maioria das vezes, as coisas que são escritas sobre mim são completame­nte falsas”, lamenta. “E acho que cada um precisa de escolher as suas batalhas. Há momentos em que uma pessoa quer falar sobre isso e outros em que não vale a pena, porque apenas chamará mais atenção. É melhor não pensar nisso e deixar tudo desaparece­r”.

CONHECIMEN­TO

Após 20 minutos a percorrer a estrada da memória enquanto subimos às colinas, viramos numa esquina e chegámos ao topo de uma cordilheir­a rochosa. “Estou muitas vezes ao ar livre”, diz, saindo do seu SUV e esticando os braços acima da cabeça. Ele respira o ar fresco numa quase saudação ao sol, como se estivéssem­os a conduzir há horas. “Isto faz-me sentir bem, estar ao ar livre, apanhar sol, fazer exercícios”.

Hemsworth agarra o skate que fica no banco de trás disposto a mostrar as suas habilidade­s. É um pequeno desvio na nossa missão, mas fotografám­os Liam da melhor maneira possível: improvisan­do, perspicaz e divertido. Também parece animado com a conversa de filmes e atores icónicos, contando os seus filmes favoritos com o entusiasmo de um jovem fã. “Admiro muitas pessoas nesta indústria”, diz. Mas é a pessoa que mais admira que me apanha de surpresa. “Trabalhei com muitas pessoas nos últimos 11 anos, mas admiro muito o

Chris [Hemsworth]. Tem uma ética de trabalho mais forte do que a maioria das pessoas com quem já trabalhei. Ele é tão focado e leva tão a sério e é tão bom nisso. Tê-lo é incrível”.

Os irmãos partilham uma autenticid­ade desarmante e uma simpatia natural. Porém, apesar de todas as semelhança­s, incluindo os olhos azuis e sorrisos atrevidos, Liam é mais do que uma sombra do irmão. Ele é o Liam. Força total. E chegou ao ponto em que quer que o mundo o conheça.

MENTE SÃ, CORPO SÃO

“Achas que funciona?”, brinca, vendo com entusiasmo algumas das fotos que acabámos de tirar. Espirituos­o e autodeprec­iativo, é rápido a afastar elogios e a distribuir muitos dos seus à equipa. Estamos apenas nos primeiros dez minutos de caminhada e os sapatos já foram descartado­s. À medida que Liam se apresenta em frente à camara, as piadas são grossas e rápidas. É um artista tão natural que, apesar das vistas desta paisagem irregular, todos os olhos estão fixos nele enquanto se deixa captar sem esforço nas lentes, antes de correr sobre pedras soltas para ver o resultado no monitor. “Quão trabalhado está ele!”, diz, admirando o estado dos seus próprios braços.

É o tipo de comentário que mesmo a brincar provocaria um revirar de olhos se fosse pronunciad­o pela pessoa errada. De alguma forma, Liam consegue dizê-lo sem deixar vestígios de arrogância.

E tem razão. “O quão trabalhado está ele” representa a melhor forma física da sua vida. Ele tem orgulho em si mesmo. É grato pelo consolo e pelo foco que o treino lhe deu.

“Nos últimos seis meses, para ter a cabeça nivelada e manter o equilíbrio, diria que o exercício tem sido importante para mim”, revela, saltando entre pedras para mais fotos. Fitness como refúgio de tur

bulência mental é um tema de que as celebridad­es costumam gostar de falar. Mas a julgar pelo seu estado físico, tem sido uma fuga produtiva.

No seu último papel, o thriller Most Dangerous Game, Liam lutou para manter o tamanho. “Passei a maior parte do projeto a correr pelas ruas e a ser espancado também. Mas foi ótimo, porque me manteve em movimento. Estava a fazer 10 km por dia ou algo assim, o que nunca fiz na minha vida”. Desde então, Hemsworth abandonou a corrida devido ao impacto que teve no seu corpo. “Sempre odiei longas distâncias, nunca fiz nada além disto (10 km)”.

Recentemen­te, construiu as armas — leia-se, braços — que fizeram manchetes globais. Para recuperar os músculos perdidos, Liam procurou a ajuda de Jason Walsh, do Rise Movement, completand­o sessões cansativas de uma hora com parceiros de treino que variam de Jared Leto a Jake Gyllenhaal. “Fazemos exercícios de 60 minutos ou mais, às vezes”, diz. “É apenas alta intensidad­e. Uma mistura de ginástica, puxão, empurrão e muita coisa de peso livre. Mas não paramos nessa hora. Suamos e respiramos com dificuldad­e, mas também estamos a mexer muito peso”.

Hemsworth é tudo ou nada. “A minha mãe goza comigo”, diz. “Diz sempre: ‘se pudesses encontrar um meio-termo entre tudo o que fazes, provavelme­nte estarias melhor’. Ou estou a esforçar-me para melhorar a forma física e a saúde ou é a época de Natal e saio com toda a gente para me divertir”. Rio-me da ideia de um Hemworth fora de forma. “É de um extremo ao outro, mas gosto mesmo de encher a minha mente de novas informaçõe­s quando se trata de saúde mental e de qualquer outro tipo de saúde”. Liam fez a sua pesquisa em saúde e bem-estar, interessan­do-se por nootrópico­s, sobriedade e terapia de imersão em água fria, práticas que já testou. No entanto, é de Wim Hof e dos seus banhos de gelo que mais gosta. “Sei que, quando trabalho muito e estou a fazer [treinos]mais de quatro dias por semana, se incluir um banho de gelo entre tudo isso a recuperaçã­o é com certeza melhor”. E explica: “Quando se sai de um banho de gelo, o corpo sente-se elétrico. A pessoa sente-se acordada, sente que os seus sentidos estão intensific­ados. É uma sensação ótima”. Os banhos de gelo servirão bem a Liam nos próximos meses. Ele e Chris planeiam treinar na Noruega com Hof, antes de apanhar algumas das ondas mais frias do mundo com o irmão mais velho, Luke, e o tricampeão mundial de surf Mick Fanning.

OS JOGOS DA FOME

Muito antes de começar a mergulhar em banheiras de água gelada, Liam já tinha sido associado a outra tendência: o veganismo. O ator começou a seguir uma dieta vegana pouco antes de filmar Independen­ce Day: Resurgence. Na a ltura não se sentia bem consigo e mudou a alimentaçã­o. Os efeitos foram imediatos. “Nos dois primeiros anos, senti-me ótimo. Senti que a energia estava alta. Senti que o meu corpo estava forte, tudo parecia muito bom”. Embora tenha inicialmen­te adotado uma dieta vegana por motivos de saúde, descobriu uma determinaç­ão adicional nos benefícios ecológicos da alimentaçã­o baseada em plantas. “Como disse, sou um extremo ou outro”. Mas não correu como o esperado. “Em fevereiro [2019], comecei a sentir-me muito em baixo, letárgico, não me sentia bem. E eis que tinha uma pedra nos rins”. A pedra dolorosa formou-se devido a um nível excessivam­ente alto de oxalato — um composto químico presente em nozes, espinafres, legumes e farelo — na sua dieta. E eram os alimentos que Liam consumia em proporções épicas. Quando foi hospitaliz­ado, o smoothie matinal do ator consistia em cinco punhados de espinafres, leite de amên

“QUERO QUE A MINHA SAÚDE MENTAL SEJA FORTE E QUE O MEU CORPO SE SINTA BEM”.

doa, manteiga de amêndoa e proteína vegana. Um verdadeiro cocktail de oxalato. “Isso era o que eu considerav­a ser supersaudá­vel e fazer a coisa certa. Tive de repensar completame­nte o que estava a meter no meu corpo”.

Embora admita que os seus dias veganos são passado, reconhece que, embora não tenha corrido bem com ele, outros podem ter uma experiênci­a diferente e mais positiva. Liam desistiu da sua dieta enquanto fazia um balanço do que estava a meter no seu corpo. Isso incluía um período de quase seis meses de sobriedade. “Quero ter uma saúde ótima o tempo todo. Quero que a minha saúde mental seja forte e que o meu corpo se sinta bem”.

EM CHAMAS

Quando atingimos ao pico da montanha, Liam desviou o caminho por um momento, enquanto passa as mãos pelos arbustos queimados ao redor. “Vou mostrar-te os caminhos destas terras”.

As cinzas que mancham a vegetação circundant­e são o resultado do incêndio de Woolsey, em 2018. O incêndio atingiu mais de 5.600 hectares, incluindo a terra em que estamos e a casa de Hemsworth.

À medida que continuamo­s o caminho, somos confrontad­os com os restos carbonizad­os de um carro, dando a Liam mais motivos para refletir. “Não é uma coisa fácil de passar”. Suspira profundame­nte enquanto coloca os óculos de sol. “E não gostaria de dizer a ninguém como se sentir. Mas fui capaz de apreciar o facto de ter tirado da casa todos os meus animais. Praticamen­te tudo o que tinha em minha casa é substituív­el a um certo ponto. Existem algumas coisas selecionad­as que têm um pouco mais de sentimento do que outras e que nunca as receberemo­s de volta”.

“ESTAMOS A NEGAR COISAS A NÍVEL GOVERNAMEN­TAL QUE SÃO AMPLAMENTE CONHECIDAS”.

As experiênci­as pessoais com as duras realidades de um ecossistem­a em rápida mudança apenas reforçaram o seu compromiss­o com o ambientali­smo. É uma causa alimentada por um profundo sentimento de frustração. “Para quem ainda tenta negar a mudança climática, acho que há muitas evidências em cima da mesa neste momento”, diz, fazendo um gesto abrangente para a terra arrasada que nos rodeia. “Estamos a ter cada vez mais desastres naturais. Estamos a ter incêndios florestais como este que começam com coisas como terra seca e raios. Parece que ainda estamos a negar coisas a nível governamen­tal que, neste momento, são amplamente conhecidas, entende?”.

EM RECUPERAÇíO

Quando voltamos ao carro, Liam calça os sapatos antes de fazer uma pausa bem necessária num banco à sombra de uma árvore solitária. Apesar de os esforços para recuperar, os sintomas de gripe estão a voltar. Bebe água da sua garrafa e eu faço uma nota mental para contar aos meus netos o momento em que me esqueci de levar água para um Liam Hemsworth doente. “Estive a caminhar numa montanha, não sei se a viu”, Liam ri enquanto bebe água, deixando claro o seu estado. Foi um esforço valente e, apesar da sua exaustão, está numa forma incomensur­avelmente melhor do que quando partimos duas horas antes.

Entramos no SUV e Liam arranca com cuidado, voltando para a praia enquanto fala sobre os seus compromiss­os que se seguem. Além da viagem à Noruega, este ano unirá a família e o trabalho, pois o seu próximo projeto cumpre um desejo antigo de trabalhar com Chris. “É esta grande comédia de ação que será filmada na Austrália, estou realmente entusiasma­do”. Depois disso, há um projeto de ficção científica em que o irmão mais velho, Luke, interpreta no filme aquilo que é, o seu irmão mais velho.

Quando entramos no estacionam­ento da praia de Malibu Seafood, Liam pede desculpa por não ter passado mais tempo nas montanhas. Na despedida, sinto-me aliviado por Hemsworth e cheio de esperança pelo que está por vir. Após uma tarde nas montanhas, garanto que se sente bem, está recuperar — e tenho 80% de certeza de que não é só da gripe. Liam diz um último “até logo, companheir­o” e puxa-me com força para um aperto de mão, completo com contato pele a pele, lançando-me um último sorriso de Hemsworth antes de sair pela Pacific Highway. Tenho 100% de certeza.

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PAUS E PEDRAS: A RESILIÊNCI­A DE HEMSWORTH FOI TESTADA NO ANO PASSADO.
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ROCK FACE: O ROSTO DURO DE HEMSWORTH DURA ATÉ À SUA PRÓXIMA PIADA.
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SOLAS DOS PÉS À VISTA: HEMSWORTH EMERGIU DE UM TERRENO EMOCIONALM­ENTE ROCHOSO.
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 ??  ?? APAGAR AS CHAMAS: DEPOIS DE PERDER A SUA CASA PARA O FOGO, HEMSWORTH ESTÁ A RECONSTRUI­R A SUA VIDA.
APAGAR AS CHAMAS: DEPOIS DE PERDER A SUA CASA PARA O FOGO, HEMSWORTH ESTÁ A RECONSTRUI­R A SUA VIDA.

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