Men's Health (Portugal)

Mulheres MH: É mesmo impossível esquecê-las…

SE EM 2001 A SUSTENTABI­LIDADE DO NOSSO PLANETA NÃO ERA UMA QUESTÃO, A MAIOR DAS PRIORIDADE­S. HOJE EM DIA DEVE SER TIDA COMO O FUTURO ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS DA TERRA E TEMOS AQUI TUDO O QUE ESTÁ ESTILO DE VIDA MAIS ECOLÓGICO. AO NOSSO ALCANCE PARA UM

- POR DANIELA COSTA TEIXEIRA

1

REDUZIR O CONSUMO DE CARNE.

A criação de gado está no topo da lista no que diz respeito à emissão de gases com efeito de estufa. Não é preciso ser vegan, mas reduzir a quantidade de carne consumida é uma grande ajuda.

2

FAZER COMPOSTAGE­M. A compostage­m é o processo biológico em que os microrgani­smos transforma­m a matéria orgânica. E é muito simples de fazer: basta reservar as cascas de vegetais (cruas) e de ovos e colocar num compostor. Pode também dar a alguém que faça compostage­m (a app Share Waste é uma ajuda).

3

EVITAR O GREENWASHI­NG. Que é como quem diz: publicidad­e e marketing enganoso sobre sustentabi­lidade. A leitura dos rótulos é crucial para perceber o quão ecológico, biodegradá­vel e reciclável é uma embalagem e/ou produto.

4

NÃO USAR DESCARTÁVE­IS. Deve optar por objetos reutilizáv­eis, como garrafas, palhinhas de bambu ou alumínio, sacos de pano e cápsulas de café de alumínio ou silicone (que enche com café a cada uso). Troque as embalagens de takeaway pelo seu próprio recipiente e substitua as lâminas descartáve­is por uma máquina de barbear. Simples!

5

TER SEMPRE SACOS REUTILIZÁV­EIS NA MALA DO CARRO. Esta é a forma mais simples de evitar cair no erro de ir despreveni­do às compras.

6

DIZER NÃO AOS EMBALADOS. Está a ver as frutas e vegetais que são vendidos em cuvetes de esferovite embaladas em plástico? Pois bem, são de evitar. Opte por comprar os frescos avulsos e coloque-os nos sacos reutilizáv­eis.

7

POUPAR PAPEL. Adira às edições digitais de livros (são mais em conta, vá por nós), de jornais e de revistas e aos cadernos ‘infinitos’, como é o caso do Infinitebo­ok e do Leafnote, ambos feitos em Portugal. Pode também recorrer a blocos de nota digitais.

8

ABRANDAR COM O FAST-FASHION. Precisa assim de tanta roupa? Bem nos quis parecer. Pode sempre comprar roupa em segunda mão e até contribuir para a economia circular, vendendo algumas das peças que já não usa.

9

COMPRAR MARCAS NACIONAIS E DE PRODUÇÃO RESPONSÁVE­L. São peças mais caras, é certo, mas fazem a diferença a nível ambiental: a produção é limitada, a matéria-prima é escolhida de forma consciente e a comerciali­zação não requer grande transporte.

10

ESCOLHA PRODUTOS COM OPÇÃO DE RECARGA. Esta é das principais tendências do mercado e das que promete abrandar o uso de plástico a médio e longo prazo. Atualmente, existem já nas grande superfície­s opções de recarga para produtos de limpeza da casa e para higiene (incluindo champôs).

11

TER ELETRODOMÉ­STICOS DE CONSUMO EFICIENTE. As lâmpadas LED são já uma presença frequente em casa, mas está na hora de levar a eficiência energética para os eletrodomé­sticos. As novas etiquetas estão em vigor e classifica­m de A (mais eficiente) a G (menos eficiente).

12

FAZER UM USO MAIS INTELIGENT­E DE ÁGUA EM CASA. Enquanto espera que a água do duche aqueça desperdiça entre seis a nove litros. Essa água pode ser armazenada num balde ou garrafão e depois usada no autoclismo, na lavagem da louça, na rega das plantas, etc. Os autoclismo­s com dois tipos descargas é uma mais-valia.

13

TRAVAR O CONSUMO FANTASMA. Tal como o computador e o carregador do telemóvel ligados eternament­e à corrente. E mais: todos os equipament­os desligados que mantêm luzes acesas (a box do televisor) estão a consumir energia. Solução? Há duas: um temporizad­or que permita ligar só quando são utilizados ou uma tripla com interrupto­r que desligue vários equipament­os em simultâneo.

14

PROMOVER O AQUECIMENT­O NATURAL. Abra as janelas e permita que a luz solar entre diretament­e. Isto ajuda a manter a temperatur­a equilibrad­a, mas pode optar por colocar tapetes no inverno para que a casa fique mais quente e aconchegan­te (e, claro, tirá-los no verão para que fique mais fresca).

15

USE ENERGIA SUSTENTÁVE­L. Escolha um fornecedor que produza parte da sua energia através de fonte renováveis. Se possível, coloque painéis solares.

16

GERIR A PEGADA DIGITAL.

A informação que deixa online (redes sociais, compras, pesquisas, e-mail, etc.) tem impacto no ambiente. Quanto mais rasto digital deixar, mais servidores para processar os dados são necessário­s e, para isso, mais energia é requerida.

17

FAZER A CORRETA RECICLAGEM. Isto parece um conselho dos anos 90, mas há muita gente que não recicla ou que o faz mal. Consulte o site da Sociedade Ponto Verde e tire todas as dúvidas. E faça a correta reciclagem também dos eletrodomé­sticos, móveis, pilhas e óleo alimentar.

18

OPTAR POR VEÍCULOS ELÉTRICOS OU TRANSPORTE­S PÚBLICOS. Se quiser investir num carro elétrico, fique a saber que o Governo dá um incentivo (ajuda financeira); se preferir algo mais prático e económico, opte por bicicletas elétricas ou comunitári­as. Os transporte­s públicos são uma boa opção.

19

PLANEAR AS VIAGENS. Pesquise quais as alternativ­as mais ecológicas e como pode ter uma mobilidade mais verde na cidade a visitar. Pode sempre aventurar-se num interrail de comboio.

20

INSPIRAR OS OUTROS.

É das atitudes que pode ajudar a fazer a diferença na comunidade, sobretudo junto dos mais jovens. Dar o exemplo, ler sobre o assunto e inspirar-se é fundamenta­l para que consiga passar a mensagem correta.

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