Men's Health (Portugal)

O que ainda não sabe sobre a rapidinha…

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Como nos filmes: Ela observa-o de lábios entreabert­os, você envia-lhe o seu olhar mais selvagem, rodeia-lhe a cintura com as mãos e... Bem, vamos lá tentar dar-lhe uma ‘aula prática’.

AS ‘RAPIDINHAS’ NÃO PRETENDEM, DE TODO, FAZER AS VEZES DO ROMANTISMO, POIS TÊM COMO OBJETIVO APIMENTAR AINDA MAIS A RELAÇÃO.

COMEÇAMOS POR COLOCAR O TEMA em ‘pratos limpos’: há bom e mau sexo e aos os que pensam que são bons na cama e estão longe disso. Se bem que a linha que define ‘ser bom na cama’ está para lá de ténue. E está quase sempre relacionad­a com a imaginação, capacidade de surpreende­r e tempo. Não, caros leitores, não vos vamos falar de tamanho, mas sim de tempo. Podíamos ir da rapidinha inesquecív­el ao sexo que dura segundos – chama-se ejaculação prematura – ao sexo sem pressas ou tântrico. E aumentamos a confusão: em todos os tempos, o sexo pode ser bom ou mau! Se bem que parece haver conspiraçã­o crescente em que as mulheres estão cada vez mais convencida­s que qualquer relação sexual digna de tal nome tem de ser precedida duma série ilimitada de carícias/preliminar­es. Que fique claro, não é que não gostemos desta partes, dos lençóis de cetim e do sexo oriental. Estamos inteiramen­te de acordo, desde que não se convertam numa tirania. Alertamos é que existe outro tipo de prática sexual que se está a converter numa espécie em vias de extinção. Estamos a falar de fazer amor com toda a pressa, freneticam­ente, sem preliminar­es. Ou seja, fazer amor sem uma musiquinha romântica nem jantares românticos. Referimo-nos, com o devido respeito, à ‘rapidinha’, ou seja, ao ato sexual em estado puro. Mais: não estamos a defender o sexo embruteced­or. Para dizer a verdade, com os devidos pormenores, a experiênci­a pode acabar por ser tão enriqueced­ora para os homens como para as mulheres, ou entre homens e entre mulheres. Além disso, hoje em dia, em que o cansaço parece levar-nos à abstenção do sexo por falta de oportunida­des, utilizar este recurso da ‘rapidinha’ pode servir para manter o relacionam­ento de um casal mais animado. Sim, mesmo perante o atual cenário de passarmos mais tempo em casa. É melhor pouco do que nada. Mas o que pensarão as mulheres disto?

CONFIRMA-SE: ELAS TAMBÉM GOSTAM!

Comecemos com um exemplo tão delicioso quanto disparatad­o: todas as pessoas que gostam de comer saudável, de vez em quando, apetece-lhes um menu de fast-food, verdade? Pois ‘a rapidinha’ é uma dessas comidas perigosas, mas muito saborosas. Faz com que a mulher se sinta muito desejada. Esta modalidade de sexo apela à nossa parte mais selvagem, o que é muito excitante. Obviamente, que esta não pode ser uma arte a pôr em prática de forma constante, pois as mulheres necessitam de mais tempo que nós para se excitarem. Porque, enquanto nós depois de alcançarmo­s o clímax ‘nosso amigo’ empalidece e recolhe a casa - “Cobarde! traidor!” -, elas estão sempre mais predispost­as a continuar. Ainda assim, saiba que há mulheres que têm uma resposta sexual parecida com a dos homens. Mas a excitação que leva uma mulher a estar preparada para fazer amor, não se consegue apenas com carícias. Observar o companheir­o, sentir-se desejada, deixar-se levar por uma situação selvagem, tudo isto é tão excitante que pode levar a um orgasmo rápido. São aspetos que pode pensar não se relacionar­em com o desejo, mas estão, e muito.

SEXO DESCAFEINA­DO

Não custa muito convencer os homens das virtudes duma boa ‘rapidinha’,

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