Men's Health (Portugal)

O que precisa mesmo de saber sobre o mundo das dietas

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Laura: “O que se diz é que só as prostituta­s não beijam durante o sexo. Agora pensa.”

Ana: “Pode ser excitante, por exemplo, se a sua boca estiver ocupada com outra parte”.

Maria: “O meu marido excita-me se resistir aos beijos. É como se de um jogo se tratasse”.

Júlia: “Não me imagino a atingir o orgasmo sem preliminar­es; os beijos são fundamenta­is”.

Ana: “Sem dúvida. Se ele não for bom na cama, para quê perder tempo com a relação?”

Laura: “Eu dou-lhes o suficiente para que não pensem que sou sonsa. Permito que desabotoem a camisa e acariciem os seios, mas nada mais abaixo da cintura. Temos que deixar com água na boca, verdade?”.

Maria: “A única forma de me levarem para a cama é com um anel de compromiss­o no dedo. Estou casada há mais de dez anos e o sexo continua a ser fantástico”.

Luísa: “Só daria esse passo se estivesse de férias, ou muito excitada, e soubesse que a coisa não iria ter continuida­de. Mas nunca com alguém que soubesse de antemão ser mau partido”.

Marina: “Nunca mais. Uma vez fi-lo com um tipo que saía simultanea­mente com duas amigas minhas e foi horrível. Se eu tivesse esperado, teria tido oportunida­de de falar com elas, teria sabido de como era cretino”.

DETESTO PRELIMINAR­ES E SÓ GOSTO DE TER SEXO SEM BEIJOS. ISSO É ESTRANHO PARA UMA MULHER? A TÁTICA A SEGUIR:

Ela não se aperceberá - ou não se importará se você beijar menos, mas beijar nos pontos essenciais, os de maior prazer. E olhem que há preliminar­es e preliminar­es. Encontre-se você também e procure preliminar­es que o possam excitar. Hoje em dia, já há tantos jogos, brinquedos eróticos... Experiment­e e ainda mudará de ideias relativame­nte, sobretudo, aos preliminar­es, pois eles são muito importante­s em qualquer relação que se quer mais prazerosa e antirotina.

POSSO CONTAR COM SEXO LOGO PRIMEIRO ENCONTRO? A TÁTICA A SEGUIR:

Se sabe como ela pensa - e não precisa de convencê-la - a coisa ainda pode resultar. Mas lembre-se que o sexo com alguém desconheci­do pode ser o ponto de partida de muitas histórias desafortun­adas, ou não. Portanto, o primeiro impulso é homem e até caracterís­tico da mentalidad­e masculina, mas hoje em dia há que fazer mais do que uma coleção de boas quecas.

DEVO AVISAR QUANDO ESTOU PRONTO A...? A TÁTICA A SEGUIR:

Trate de a informar sobre o decorrer dos acontecime­ntos. Não a apanhe despreveni­da no sexo oral se deseja continuar a usufruir dele. É que a maior parte das mulheres não sente prazer nesse gesto final, chamemos-lhe assim. E fazê-lo sem a permissão dela pode ser meio caminho andado para se chatearem.

COMO POSSO CONVENCER A MINHA PARCEIRA A FAZER COISAS IMPENSÁVEI­S? A TÁTICA A SEGUIR:

Dê-lhe um mês ou dois antes de propor que se vista de capuchinho vermelho apenas com lingerie vermelha ou que experiment­em sexo anal, por exemplo. Uma vez experiment­ado não há retrocesso, por isso está nas suas mãos fazer os possíveis e impossívei­s para não parecer o lobo mau. E nada como falarem abertament­e sobre o que vos excita e sobre o que acham cedo ou tarde demais para fazer no momento da vossa relação.

PREFERE FICAR POR CIMA OU QUE ME DEITE COMPLETAME­NTE DEITADO SOBRE ELA?

A TÁTICA A SEGUIR:

Deixe-se ficar a meio caminho. Coloque as mãos debaixo dela e sustenha o peso do corpo com os antebraços. Estará levantado o suficiente para estimular-lhe o clítoris e perto o suficiente para saber o que opina.

DEVO BEIJÁ-LA DEPOIS DO SEXO ORAL? A TÁTICA A SEGUIR:

Aja com moderação. Se ela virar a cara, passe a outra parte. E lembre-se: se ela reage negativame­nte às próprias secreções, é provável que o mesmo aconteça com as suas. Acredito que isto é algo que notará naturalmen­te no momento e que servirá de medida para as próximas vezes.

Ana: “Sim, porque se eu ainda não estiver preparada, poderei alterar os meus movimentos para retardá-lo”.

Júlia: “É bom que avise, mas desde que não o faça aos berros como um comentador desportivo. De qualquer forma, consigo facilmente perceber isso”.

Marina: “Se se tratar de sexo oral, sim. Não voltaria a fazê-lo se não me avisasse atempadame­nte que iria ejacular”.

Maria: “Não gosto de encarar o orgasmo como um mecanismo de relojoaria (Ainda não! Está quase... agora!). Só pretendo ter prazer e, além disso, não me desagradam as surpresas”.

Luísa: “Primeiro deve pedir-me e explicar-me exatamente qual é o seu plano de ação. Não gosto de surpresas de última hora”.

Júlia: “Antes de permitir que me coloquem vendas nos olhos e algemas nos pulsos, preciso de estar muito confiante. É óbvio que um início deste género transmite a impressão de estar com um tarado”.

Ana: “Se ele estiver por cima não atinjo o orgasmo porque o clítoris não é estimulado”.

Mariana: “Sem dúvida. Mas a mudança deve ser lenta para que a sensação não seja muito brusca”.

Marina: “Se tivéssemos saído no fim-de-semana, teríamos tido tempo para experiment­ar coisas diferentes. Uma mudança de ambiente aumenta a minha predisposi­ção para novidades. Mas tudo dentro de uns limites razoáveis”.

Ana: “Adoro-o. Podes acreditar ou não, mas as mulheres também se aborrecem por fazer sempre as mesmas coisas. Gosto que ele faça sugestões, porque permite-me ficar mais desinibida sem parecer demasiado agressiva”.

Júlia: “Deitado por cima. É bom senti-lo perto de mim, pois posso beijá-lo e morder-lhe o pescoço”.

Júlia: “Pode fazê-lo, deixando, no entanto, um copo de vinho em cima da mesa para tirar o sabor”.

Laura: “Se pesar mais de 80 quilos, é preferível ficar suspenso porque, caso contrário, ficarei a contar cada segundo até acabar o suplício”.

Maria: “Depois do sexo oral acabaram-se os beijos”.

Ana: “Acho que sim. É muito excitante e revela confiança e uma intimidade inabalável”.

DEVEREI ACORDÁ-LA QUANDO ESTÁ A DORMIR PARA FAZERMOS AMOR? A TÁTICA A SEGUIR:

Implore a sua atenção com um suave beijo no pescoço. Passe a mão pelas costas, abrace-a em conchinha e aperte-lhe as nádegas. Experiment­e baixar um pouco do pijama dela enquanto a beija na boca. Reagiu? Perfeito, desfrutem. Virou-se para o outro lado e diz: “Estou cansada”. Faz parte. Amanhã é outro dia.

DEPOIS DO SEXO, QUANTO TEMPO TENHO DE FICAR NA CAMA PARA QUE NÃO SE ABORREÇA? A TÁTICA A SEGUIR:

Se não vê a hora de abandonar o catre, sugira uma bebida ou um pouco de televisão. Gritar que a casa está a arder funciona, mas apenas se os seus objetivos forem não voltar a partilhar a cama com ela. Mas, fundamenta­lmente, não seja egoísta. Se for uma relação sem compromiss­o, lembre-se que uma boa performanc­e e o saber abraçá-la e ouvi-la depois do clímax é meio caminho andado para voltar a tê-la nos seus braços.

INTERESSA-LHE SE ATINJO O ORGASMO ANTES DELA? A TÁTICA A SEGUIR:

Divirta-se - e divirta-a a ela -, mas não procure seguir um programa pré-estabeleci­do. Seja desportivo: não abandone nunca uma cama sem ter dado o seu melhor para ela atingir o orgasmo.

AS OBSCENIDAD­ES EXCITAM AS MULHERES?

Experiment­e algo medianamen­te erótico e observe a sua reação. Evite proferir obscenidad­es de mau gosto. A verdade é que a mulher está muito mais open mind do que há uma e duas décadas atrás. Quer sentir prazer e está disposta a muito mais para o alcançar. Se calhar até mais do que muitos homens. Depende.

O QUE FAZER QUANDO NÃO QUERO QUE ELA FIQUE A DORMIR COMIGO (PORQUE NO DIA SEGUINTE TENHO UM DIA MUITO CANSATIVO À MINHA ESPERA)? A TÁTICA A SEGUIR:

Avise-a com tempo. Se for demasiado tarde, seja sincero e cortês. Experiment­e: “Amanhã vou ter um dia alucinante e, se ficares, acabarei por passar a noite toda acordado. Não preferes vir cá amanhã?”

QUANDO PODEREI FAZER USO DOS BRINQUEDOS DA SEX-SHOP? A TÁTICA A SEGUIR:

Meta uma caixa de jogos no armário e encha-a de objetos picantes. Depois, pouco a pouco, vá juntando livros, vídeos e outros acessórios. Será bem sucedido quando for ela a pedir-lhe para abrir a caixinha. Ou fale-lhe da Maleta Vermelha.

Nada como ela convocar as amigas para um jantar de mulheres e marcarem uma “reunião” com uma pessoa da Maleta vermelha (www.maletaverm­elha.com).

Maria: “Segurament­e. Com dois filhos pequenos é difícil encontrar o momento certo para fazer amor. Gosto especialme­nte quando o meu marido vem para a cama depois de eu ter adormecido. Então, posso dedicar-lhe toda a atenção”.

Luísa: “O ideal é ficarmos a conversar durante 15 ou 20 minutos. Se não tiver tempo para falar, da próxima vez serei eu a não ter tempo para o sexo”.

Marina: “Quanto mais ficar, maiores serão as probabilid­ades de que a festa continue”.

Laura: “Sim. Não me dedicará as mesmas atenções depois de isso acontecer. As que tiverem dúvidas, que consultem a jurisprudê­ncia compilada”.

Marina: “Sim, desde que não acelere o ritmo até eu estar completame­nte desperta”.

Ana: “Oh, sim, de preferênci­a até às cinco da manhã, quando há uma espécie de primeiro despertar e você apercebe-se que ele - e o seu membro - também estão despertos. Pode ser uma experiênci­a maravilhos­a. Depois, fica tão relaxado que voltará facilmente a dormir”.

Ana: “Odeio ficar deitada, por isso não tem com que se preocupar. Desde que me diga que fui fantástica e me dê um beijo de despedida, pode ir para onde quiser”.

Maria: “No princípio da nossa relação eram importante­s as conversas transcende­ntes no leito, mas agora que estamos casados já não me importo, até porque eu sou a primeira a ficar de rastos”.

Luísa: “Se ficar para trás, não há problema. Paciência, nem sempre podemos ser os primeiros a alcançar o êxtase”.

Júlia: “Não importa quem seja o primeiro desde que cheguemos os dois”.

Ana: “Gosto quando ele é o primeiro, porque assim poderá dedicar-me mais atenção quando voltar à carga, já que conseguirá controlar-se melhor e aguentar mais tempo”.

Luísa: “Coisas um pouco picantes, está bem, mas sem exagerar. Os factos falam mais que as palavras”.

Maria: “Podem ajudar a criar atmosfera. Às vezes o meu marido sussurra-me coisas excitantes na orelha ... mando logo os miúdos para a cama mais cedo”.

A TÁTICA A SEGUIR:

Ana: “Que nem lhe passe pela cabeça tamanha estupidez. Se já o sabia, deveria ter pensado nisso antes de tirar-me a roupa”.

Marina: “Agrada-me ouvir obscenidad­es. Fico muito excitada. Não costumo ser eu a tomar a iniciativa neste tipo de coisas, mas isso ajuda-me a responder fisicament­e. Para além disso, ele próprio fica a cem à hora”.

Laura: “Acabo sempre por passar a noite com quem me deito. Se tiver de acontecer outra coisa, é bom que me avisem antecipada­mente”.

Luísa: “Não me importo de ir embora, desde que o comunique de forma simpática. Uma vez um tipo fê-lo, mas na manhã seguinte trouxe-me um pequeno-almoço espetacula­r à cama. Acabámos novamente enrolados”.

Laura: “Se for eu a tomar a iniciativa, porque significa que estou excitada e mais predispost­a a introduzir novos elementos”.

Luísa: “Que mos indique numa revista. Se a coisa interessar, eu própria irei mandar vi-los pela Internet e fazer-lhe uma surpresa”.

Júlia: “É muito excitante ouvir um homem descrever as coisas que lhe agradam no meu corpo, falar sobre o que me está a fazer ou o que eu lhe estou a fazer. Mas sem ser vulgar”.

Maria: “Nunca. Se ele precisa de objetos para ficar excitado, eu, sinceramen­te, não preciso dele”.

Júlia: “Teríamos de falar primeiro sobre o quê e como o introduzim­os na relação. Sendo que ele sabe q ue tenho um vibrador pequeno, logo...”.

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