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UMA LIGA QUE JÁ É DE MILHÕES
Fruto da vontade de ver na Suíça os jogos do Boavista, Pedro Presa criou com o irmão João a Mycujoo, uma plataforma de streaming de jogos de futebol. “Vimos que apenas 5% do futebol mundial tinha cobertura de televisão e que essa era a maior fonte de dinheiro para os clubes e entidades de futebol”, conta João Presa (na foto). A startup já emprega 50 pessoas, só em Amesterdão. “Oitenta por cento do jogo da final da Champions é filmado com uma câmara. Através da nossa mobile app temos transmissão. O estúdio virtual que oferecemos aos nossos usuários permite criar momentos associados ao jogo, ligação aos jogadores e à equipa.”
Em apenas três anos, conseguiram angariar clientes em mais de cem países e parceiros como a U.S. Soccer Federation, nos EUA, ou a Federação Regional de São Paulo, no Brasil. “Ultrapassámos a marca dos mil detentores de conteúdo e cada detentor de conteúdo pode deter direitos sobre mais de 200 clubes.”
Prova do potencial deste negócio é a previsão de que o Facebook e a Amazon disputem nas próximas temporadas os direitos de transmissão de competições como a Premier League inglesa.
O maior modelo de negócio envolve a publicidade. “Quantos mais adeptos visualizarem o teu conteúdo, mais dinheiro se consegue angariar.”
A ambição é vir a ser “a maior plataforma do mundo” para quem quer consumir futebol. Chegam a ter mais de cem mil pessoas a ver online um jogo de sub-16 da Indonésia.
Este ano, tencionam chegar às 16 mil transmissões de jogos de futebol. “Por muito que queiramos ainda focar na televisão, tem de haver uma adaptação destas mesmas redes de televisão ao mundo digital e de streaming.”
É O MEU TRABALHO DE SONHO.” “AS PESSOAS SENTEM-SE MAIS IDENTIFICADAS COM ALGO QUE ACONTECE AO VIVO, COM INTERAÇÃO PURA, EM QUE NUNCA SABES BEM O QUE VAI ACONTECER.