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AS MELHORES GRAVATAS REGRESSAM AO PERÍODO CLÁSSICO
Numa sociedade em que os homens estão mais vaidosos, os acessórios assumem protagonismo – e lembram o quanto a qualidade pode sair cara.
Inspirada na farda de mercenários croatas e lançada como moda pelos franceses no final do século XVII, a gravata é atualmente um acessório que, mais do que status, marca estilo entre os homens. E não só em meios mais formais e conservadores, já que também é um aliado que empresta classe aos visuais masculinos, havendo sugestões que são luxos quase comparáveis às joias para mulheres. “Hoje em dia, a gravata pode ter duas leituras: ser usada como obrigatória em contexto institucional ou, então, por uma questão de elegância muito associada ao conceito ‘dandy’, ou seja, à postura de cavalheiro de ar irrepreensível”, sublinha o consultor de imagem Pedro Crispim, para quem “os homens voltaram a ter cuidados redobrados com a imagem”. Nos melhores tecidos, em seda de boa qualidade ou em pura lã, marcas internacionais famosas como a Prada, Dolce & Gabbana ou Ermenegildo Zegna apresentam propostas com “padrões mais clássicos”. São padrões que ditam as tendências, reforça Pedro Crispim. Dito isto, também se encontram peças mais arrojadas para quem gosta de emprestar uma nota de ousadia ao cinzentismo circundante. O difícil pode ser mesmo escolher. Condição essencial: possuir carteira recheada, pois a qualidade tem um preço e a maioria custa acima dos 100 euros.