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SARA SAMPAIO UM ANJO REGRESSA SEMPRE À TERRA

- TEXTO Ana Tulha *

Aos 27 anos, a menina que um dia desejou ter olhos castanhos e lábios menos carnudos tem o Mundo a seus pés. Só que não há fama que a faça abdicar de voltar a casa. Muito menos no Natal. Em Leça da Palmeira ou em Lisboa, onde fez amigos para a vida, a sensação é a mesma: a Sara de hoje continua a ser a menina doce que fez um brilharete ao violino num espetáculo de “Alice no País das Maravilhas”. Mas que também se enfurecia quando não acabava os testes a tempo. Porque aspirava à perfeição.

Amoda já a arrastou por tantas correrias pelo Mundo que só com recurso a uma aplicação para o telemóvel consegue manter atualizado o registo dos países que visitou (mais de 50). Ainda assim, não abdica de voltar a casa para matar saudades. Por muitos anos que passe em Nova Iorque – já lá vão mais de seis. Por muito longe que vá. Na época natalícia, então, o princípio faz-se mandamento obrigatóri­o. Assim ditam o apego à família e aos amigos que já lá estavam muito antes de ela ser a Sara Sampaio que brilha em desfiles da Victoria’s Secret. “A Sara dá muita importânci­a ao Natal. Tanto que faz sempre questão de vir a Portugal, festejar em família. Antes, passa em Lisboa, para jantar comigo e com a Ana Sofia [Martins]. Os nossos jantares de Natal já são uma tradição. Servem para celebrar e para fazermos um balanço do que foi o ano e do que queremos mudar no próximo”, conta o manequim Luís Borges, amigo da supermodel­o portuguesa que agora está decidida a enveredar por uma carreira no cinema. “Estamos a fazer dez anos de amizade”, orgulha-se Luís.

Foi com ele que Sara Sampaio fez a viagem que haveria de ser o princípio de tudo. Na altura, Luís Borges já trabalhava com a Tommy Hilfiger e a Tom Ford e preparava-se para passar uma semana em Londres, devido a compromiss­os profission­ais. “Vou contigo”, reagiu Sara, de imediato. A tirada não passava de uma brincadeir­a, mas, aproveitan­do o facto de a viagem coincidir com as férias da faculdade, o amigo depressa a conven- ceu a fazer daquilo coisa séria. Mal ela sabia quanto. Em Londres, conquistou a primeira agência a que foi (a Women Direct) e o que era para ser uma viagem de uma semana depressa se tornou uma estadia de dois meses. Começava assim a carreira da manequim Sara Sampaio. “No meu percurso há uma série de passos que me têm levado na direção certa. Mas, sem dúvida, a decisão de ir a Londres marcou a grande mudança da minha vida”, admitiu, em tempos, à “Notícias Magazine”.

Razões de sobra para Luís Borges eleger o episódio como um dos mais marcantes que viveu com a amiga. “Guardo todos os momentos ao lado da Sara com carinho, mas estar ao lado dela naquela viagem foi muito importante. Na altura, partilhámo­s

o quarto de hotel e lembro-me que, quando soube que ia fazer a campanha da Tommy a Nova Iorque, começámos os dois aos saltos na cama. Éramos miúdos, claro. Agora, ela está mais adulta e madura, mas continua a ser mesma miúda querida que eu conhe-

ci”, assegura o manequim, a quem Sara Sampaio não hesita em chamar, publicamen­te, de “melhor amigo”.

Aquele dia, em que convenceu a Women Direct num abrir e fechar de olhos, haveria de ser o primeiro do resto da vida da mais bem-sucedida manequim portuguesa de todos os tempos. Para trás, ficava uma passagem breve por Lisboa, para estudar Matemática Aplicada, e quase duas décadas passadas entre Rio Tinto e Leça da Palmeira. Pelo meio, Sara Sampaio, filha de um mergulhado­r profission­al e de uma administra­tiva da Sonae, frequentou o Jardim-Escola João de Deus, no Porto, de onde saiu já a ler. “Era uma menina magrinha, bonita, simpática, muito educada e muito caladinha, que não se metia em confusões. Já foi há muitos anos. Mas lembro-me que tinha umas perninhas muito fininhas. E lembro-me dos olhos muito bonitos da mãe.” O exercício de memória é feito por Rosa Saramago, a educadora de 63 anos que a ensinou ler, através da “velhinha” Cartilha Maternal. “Sem ser nenhuma sobredotad­a, aprendia com facilidade.”

Na altura, era só meio metro de Sara, cabelo à tigela irreconhec­ível, lábios carnudos (da mãe) e olhos verdes (meios mãe, meios pai) que já se anunciavam. Anos depois, a menina doce do João de Deus mudava-se para Leça da Palmeira e, aos poucos, ia-se deslumbran­do com a moda. A prova é que, com 15 anos, já tentava a sorte num concurso para o casting do concurso Cabelos Pantene, no Porto. Sem sucesso, a princípio. Tó Romano, o patrão da Central Models, disse-lhe que era muito nova. Mas pediu-lhe que voltasse no ano seguinte. Ela seguiu o conselho à risca. E em boa hora o fez. Um ano depois, a jovem portuense voltou e ganhou o concurso – um cheque de cinco mil euros e uma porta aberta para um mundo que já a fascinava. “Às vezes falava com a mãe e lembro-me de ela dizer que a Sara gostava de alguma coisa relacionad­a com a Matemática, mas que já tinha aquela ideia obstinada de seguir carreira na moda”, recorda Jorge Freire, o professor de Matemática que acompanhou a modelo durante grande parte dos seis anos que passou na Escola Secundária da Boa Nova, em Leça da Palmeira.

Certo é que, mesmo com a ideia fixa das passarelas, Sara não descurou os estudos. Pelo contrário. Sempre primou por ser uma aluna esforçada e aplicada. “Sentava-me numa carteira mesmo em frente ao quadro e nos testes ficava sempre até fim do tempo permitido. Quando não conseguia acabar ficava muito chateada, porque queria sempre ter um bom desempenho. Mas depois tirava dezassetes. Era uma aluna trabalhado­ra.” Tão trabalhado­ra que no Secundário se deu ao trabalho de ir à segunda fase do exame nacional de Matemática, mesmo não precisando da nota (a média do curso que acabaria por escolher era baixa). E mesmo tendo tido 17,6 na primeira fase. A insistênci­a resultou: à segunda, tirou 19,6.

E se agora, tantos anos depois, é fácil imaginar que, na altura, Sara Sampaio já era uma espécie de deusa da popularida­de da turma, a suposição não podia estar mais errada. “Em termos de aula era relativame­nte apagada e não se relacionav­a muito com os colegas. Tinha já o feitio dela. Na altura, apareceu no anúncio da Pantene pela primeira vez e ficámos todos muito admirados, até por ela ser uma miúda tão discreta. Aliás, na turma havia mais duas colegas que queriam seguir a carreira da moda e, curiosamen­te, das três, ela era aquela em que menos apostávamo­s, porque era muito magrinha e muito introverti­da. As outras duas já gostavam mais de dar nas vistas”, lembra Jorge Freire. Talvez porque, como já contou, nunca se sentiu muito bonita. “Nunca fui vaidosa. As pessoas diziam-me

‘que olhos bonitos tens’ e eu dizia ‘não tenho nada’. Não queria que as pessoas reparassem em mim. Não queria ter lábios carnudos, queria ter olhos castanhos. Aquelas coisas de miúda”, partilhou Sara Sampaio, no programa “Alta Definição”, da SIC.

Entre a devoção à escola e o sonho de uma carreira na moda já bem presente, a jovem estrela da Pantene foi sempre arranjando tempo para umas quantas atividades extracurri­culares. Do karaté (é cinto castanho) ao violino, passando pelo desporto escolar – “chegou a participar nos campeonato­s escolares, na modalidade de salto em compriment­o”, destaca Jorge Freire – e pelo balé. Já com 16 anos, experiment­ou também o hip-hop, na Just Dance School, em Leça. “Foi naquela altura em que, muito graças aos ‘Morangos com Açúcar’, houve um boom do hip-hop. A Sara gostava de dançar e era uma aluna empenhada. Uma coisa fundamenta­l neste tipo de dança é a coordenaçã­o motora. E isso ela tinha. Além de que era muito expressiva. Lembro-me que, num espetáculo da ‘Alice no País das Maravilhas’, fez um brilharete a tocar violino”, recorda Fernando Lopes, o professor de dança da altura. Desde então, pouco mudou, garante: “Em 2017, fomos [a escola] convidados para ir aos Estados Unidos e mandei-lhe uma mensagem a perguntar se podia partilhar a nossa publicação, vis-

to que ela tem tantos seguidores. Ela partilhou logo, a dizer ‘orgulho’. Continua a mesma pessoa”.

Sara só deixaria a escola já com 18 anos, quando rumou à capital para estudar Matemática Aplicada na Faculdade de Ciências da Universida­de de Lisboa. A mudança foi, no fundo, uma forma de fazer a vontade à mãe (prosseguin­do o ensino superior), sem deixar de espreitar uma carreira na moda. Até porque, em Lisboa, haveria sempre mais oportunida­des. Mas a experiênci­a universitá­ria durou só até àquelas férias da Páscoa em que, primeiro por brincadeir­a, depois para tentar a sorte, decidiu ir com o amigo Luís Borges para Londres. A partir daí, foi sempre a subir. Em 2011, fez uma campanha da Replay, ao lado de Irina Shayk. Em 2012, tornou-se rosto da Calzedonia, foi capa da Elle e ganhou o primeiro Globo de Ouro para melhor modelo feminina portuguesa (nos anos seguintes ganharia mais quatro). Mas nem tudo foi um mar de rosas: nesse mesmo ano, foi a um casting para o desfile da Victoria’s Secret e levou uma nega, pelo que teve de esperar pelo ano seguinte para se estrear no desfile mais cobiçado do mundo da moda.

Por essa altura, Sara tinha já mostrado atributos numas quantas campanhas fotográfic­as. Paulo Gonçalves, porta-voz e diretor de comunicaçã­o da Associação Portuguesa dos Industriai­s do Calçado, Componente­s, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APPICAPS), lembra-se bem da estupefaçã­o que sentiu quando, há quase dez anos, trabalhou pela primeira vez com a primeira top model portuguesa, num editorial de moda, e a viu transforma­r-se em frente à objetiva. “Ela estava a dar os primeiros passos. Falaram-me da Sara como uma miúda com grande potencial. Na altura, foi uma surpresa absoluta. Ela era (e é) uma menina doce, mas quando lhe põem uma câmara à frente transforma-se completame­nte. Tinha uma ligação com as câmaras absolutame­nte deliciosa”, salienta. Anos depois, a supermodel­o haveria de voltar a trabalhar com a APPICAPS, dando rosto a uma campanha elegante e sofisticad­a. “A indústria mais sexy da Europa”, chamaram-lhe. A doçura continuava lá, o cresciment­o profission­al era notório. “Era já uma manequim muito segura de si, muito curiosa e muito exigente, que queria participar no processo criativo e que fazia questão de perceber toda a dinâmica do trabalho”, aponta Paulo Gonçalves, que elege Sara como “uma peça chave na promoção do calçado português”.

Nesse mesmo ano (2012), a jovem portuense mudava-se para Nova Iorque. Isto depois das passagens por Londres e por Paris. Na Cidade Luz, viveu um ano numa residência para modelos, em Saint-Germain. Depois, numas férias, foi a Nova Iorque pela primeira vez e aproveitou para fazer contactos.

Esteve na Women Direct americana e, pouco depois, recebeu um telefonema a dizer que a Victoria’s Secret a queria ver pessoalmen­te. Um mês depois, estava a ser fotografad­a para a marca. Seguiu-se um sem número de campa

nhas para algumas das mais prestigiad­as marcas do Globo (Axe, Armani e Dolce & Gabbana, por exemplo) e um leque alargado de capas e editoriais nas mais reputadas revistas internacio­nais, como a “Vogue”, a “Marie Claire”, a “Maxim” ou a “GQ”. Pelo meio, foi sendo brindada com distinções saídas das mais distintas proveniênc­ias: em 2013, foi eleita “modelo revelação” pela revista “Hola”; em 2014, foi considerad­a a “revelação do ano” pela “Sports Illustrate­d” e ficou no 28.º lugar na lista das “mais sexy do mundo”, elaborada pelo site models.com, tornando-se a primeira portuguesa a entrar no ranking – e ainda arranjou tempo para dar a cara na campanha solidária “Somos Cáritas”, da Cáritas do Porto.

Um sucesso que, explica quem a conhece bem, tem muito que ver com o espírito lutador que a caracteriz­a. Isso mesmo garante Diogo Miranda, um dos primeiros criadores para quem Sara Sampaio desfilou, ainda em 2010. A primeira imagem que teve da manequim foi a de uma “miúda super confiante e conquistad­ora”. Oito anos depois, o estilista que continua a merecer consideraç­ão máxima de Sara (em 2013, a manequim deslocou-se de pro-

pósito de Nova Iorque ao Porto, para abrir o desfile do criador no Portugal Fashion) tem a certeza de que não se enganou. “O que a distingue das outras manequins é a força e a perseveran­ça que tem. O querer muito e nunca desistir”, sublinha Diogo Miranda. Por isso, quando, em 2015, Sara Sampaio foi anunciada como o mais recente anjo da Victoria’s Secret, integrando o restrito leque das manequins exclusivas da marca, já poucos se surpreende­ram. No fundo, entre os conhecedor­es do mundo da moda e do trabalho da manequim portuguesa, há muito circulava a ideia de que chegar ao topo seria apenas uma questão de tempo. Mesmo que a estatura de Sara (1,72 metros) não seja, em teoria, a ideal para os padrões de “high fashion”. “Não posso fazer nada em relação à minha altura. Não vou crescer. Só tenho de provar que posso fazer o trabalho tão bem ou melhor do que uma modelo mais alta”, dizia em 2014 à NM. E provou: neste ano, em Nova Iorque, participou, pela sexta vez, no desfile da Victoria’s Secret, o maior desfile do mundo da moda. Mas não há fama que chegue sem do- res de cabeça à mistura. No caso da

Sara, a vida de top model provocou-lhe uns quantos ataques de ansiedade e até um transtorno obsessivo-compulsivo que a faz arrancar os pelos das sobrancelh­as (tricotilom­ania). Ambos os problemas foram já admitidos pela modelo no Instagram. As redes sociais são outro dos lados perversos da fama. Se, por um lado, lhe permitem ter um alcance global – só no Instagram, Sara Sampaio tem mais de sete milhões de seguidores –, por outro, expõem-na a todo o tipo de críticas. Tanto que a modelo não se coíbe de usar uma opção que permite bloquear comentário­s com determinad­as palavras... pouco agradáveis. Já com a alimentaçã­o, a modelo tem os cuidados normais: é cautelosa, sem ser obsessiva, e até admite adorar pizas e fast-food. Isto, claro, sem abdicar de um exercício físico intenso e regrado, que a ajuda a manter a linha. Certo é que nem o prestígio mundial que ganhou nas passarelas, nem o nível de vida que atingiu em Nova Iorque (a imprensa internacio­nal garante que tem uma casa avaliada em três milhões de euros) a fazem esquecer-se das origens. Não só faz questão de voltar sempre, para matar saudades, como não abdica de ir aos sítios de sempre e de visitar velhos amigos. Seja o restaurant­e em Leça da Palmeira a que vai com os pais desde pequena – e onde até já levou o namorado, o empresário britânico Oliver Ripley – ou o cabeleirei­ro que a acompanha desde os primeiros tempos na moda. “Como ela vem a Portugal passar o Natal com a família, acabamos sempre por estar juntos. Faz questão de vir ao meu salão cortar o cabelo e dar aquele beijinho da praxe”, salienta Vasco Freitas, que só vê em Sara Sampaio mudanças pela positiva. “Passou a ser uma das pessoas que conheço que mais sabe de cabelos. Com a experiênci­a que ela tem, ensina-me muito, pois sabe o que funciona ou não. Mas há uma coisa que admiro nela: por mais que seja famosa, não esquece quem é e de onde veio.”

Por falar em fama, Sara Sampaio começa também a granjear prestígio fora da moda. Depois de uma pequena participaç­ão no filme “The Clapper” (“O Figurante”), a modelo aparece agora com um papel pesado em “Carga”, de Bruno Gascon, interpreta­ndo a personagem de uma vítima de tráfico humano. Uma nova valência que não caiu do céu. Afinal, conta a modelo, o bichinho da representa­ção já lá estava desde que se lembra de existir. Ao ponto de ter ponderado seguir representa­ção, antes de entrar para a faculdade. Entretanto, a moda deixou-lhe o sonho em “standby”, mas, aos 27 anos, o desejo de ser atriz está mais vivo do que nunca. E, por certo, fará parte da lista de resoluções do novo ano, quando voltar a Portugal e se juntar aos amigos de sempre para celebrar o Natal. ●m * COM SARA DIAS OLIVEIRA E SARA OLIVEIRA

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 ??  ?? M Sara Sampaio viveu até aos dez anos em Rio Tinto, mudando-se depois para Leça da Palmeira. Nas fotos de infância, surge ao lado do irmão, André, e ao colo da mãe, de quem herdou os olhos verdes e os lábios carnudos
M Sara Sampaio viveu até aos dez anos em Rio Tinto, mudando-se depois para Leça da Palmeira. Nas fotos de infância, surge ao lado do irmão, André, e ao colo da mãe, de quem herdou os olhos verdes e os lábios carnudos
 ??  ?? 6 O primeiro anjo português da Victoria’s Secret dá tanto valor ao Natal que não prescinde de passar a quadra festiva em casa
6 O primeiro anjo português da Victoria’s Secret dá tanto valor ao Natal que não prescinde de passar a quadra festiva em casa
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 ??  ?? a Na escola, cedo demonstrou apetência para os números, tanto que fazia parte do Clube de Matemática da Escola Secundária da Boa Nova, em Leça da Palmeira
a Na escola, cedo demonstrou apetência para os números, tanto que fazia parte do Clube de Matemática da Escola Secundária da Boa Nova, em Leça da Palmeira
 ??  ?? Sara frequentou, durante dois anos, uma escola de hip-hop, em Leça da Palmeira. Participou em vários espetáculo­s, entre os quais um de “Alice no País das Maravilhas”, em que tocou violino
Sara frequentou, durante dois anos, uma escola de hip-hop, em Leça da Palmeira. Participou em vários espetáculo­s, entre os quais um de “Alice no País das Maravilhas”, em que tocou violino
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a Com duas campanhas feitas para a APPICAPS, Sara foi uma peça importante na promoção do calçado português
 ??  ?? 6 Recentemen­te, a top model portuguesa foi rosto de uma campanha de Natal da Philosophy Di Lorenzo Serafini
6 Recentemen­te, a top model portuguesa foi rosto de uma campanha de Natal da Philosophy Di Lorenzo Serafini
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a Em 2014, deu a cara por uma campanha solidária da Cáritas do Porto
 ??  ?? q Aos 27 anos, e depois de ter chegado ao topo do mundo da moda, Sara Sampaio aponta agora a uma carreira no cinema
q Aos 27 anos, e depois de ter chegado ao topo do mundo da moda, Sara Sampaio aponta agora a uma carreira no cinema
 ??  ?? q A modelo portuguesa é já um dos rostos incontorná­veis das campanhas de Natal da Victoria’s Secret
q A modelo portuguesa é já um dos rostos incontorná­veis das campanhas de Natal da Victoria’s Secret

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