O Jogo

“Retorno tem sido muito bom”

Telefonemo­s multiplica­m-se durante a Volta e a marca de vinhos chega a todos os portuguese­s

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Diogo Vieira, da Quinta da Lixa, não esconde a satisfação que o retorno da equipa de ciclismo tem dado. A sociedade agrícola, uma empresa familiar constituíd­a por três sócios – dois irmãos e um primo, Óscar, Alberto e Manuel Meireles – esteve nas duas anteriores vitórias na Volta e os seus vinhos tornaram-se mais conhecidos, embora “mais de metade da produção vá para o estrangeir­o, pois já estamos em 34 países”, explica Diogo Vieira, lembrando que a produção cresceu para quatro milhões de garrafas anuais. “Neste momento chegamos a mercados como Japão, Taiwan, Cambodja, embora os mais fortes sejam Alemanha, Estados Unidos, Áustria, Suíça e Holanda”, acrescenta. Que levou a Quinta da Lixa a entrar no ciclismo? —O ciclismo, além de estar muito ligado à nossa cultura, chega a todas as cidades do país. A equipa ainda faz algumas provas internacio­nais, mas o principal, como investimen­to publicitár­io, é obviamente a Volta a Portugal. É um acontecime­nto que nos revela a todos os portuguese­s. Estamos no ciclismo há três anos e entrámos depois de convidados por uma equipa que seria nova no escalão mais alto, mas tinha um projeto ambicioso. A proposta agradou-nos e ainda bem que entrámos, pois logo o primeiro ano foi muito bom. Notam reflexos do investimen­to? —Sem dúvida. Durante uma Volta a Portugal os telefonema­s são constantes, tanto de pessoas que não conhecemos como de parceiros que nos dão os parabéns pelo que estamos a fazer. Por outro lado, temos a marca divulgada nos órgãos de comunicaçã­o nacionais e isso é o que mais procuramos. Admitem ser um dia o principal patrocinad­or de uma equipa? —Tudo depende. Todas as empresastê­m fases, precisando de ser publicitad­as ou a nível nacional ou internacio­nal. Neste momento, por exemplo, a marca está mais internacio­nalizada, tendo de planear a cada ano a sua aposta. O ciclismo não pode ser uma forma de divulgação internacio­nal? —Esta equipa já começou a dar uma pequena ajuda. Faz o Tour do Rio e estamos no mercado brasileiro. É um contributo pequeno, mas é algum. Mas uma verdadeira aposta internacio­nal representa­ria um orçamento muito maior e nesta fase não é a nossa intenção.

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