O Jogo

“Estamos ansiosos pelo início do jogo”

Carlos Martins garante uma equipa com estofo para ombrear com um adversário mais rodado e atual líder da liga sueca

- IRENEU RIBEIRO

O médio é um dos atletas mais experiente­s do plantel, mas, ainda assim é-lhe impossível impávido perante um jogo que ninguém quer perder. Garante uma equipa pronta para ganhar

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Nemsemprea idadeéum posto, mas, no caso de Carlos Martins representa um acumulado de experiênci­a que, no Belenenses, só encontrará paralelo no central Tonel. O médio prepara-se para completar a disputa das provas europeias pelos três grandes clubes de Lisboa, depois de o ter feito ao serviço do Sporting e do Benfica. Mesmo assim, o nervosismo é incontorná­vel, na véspera do encontro com o Gotemburgo, para a terceira pré-eliminatór­ia da Liga Europa. “Não é bem nervoso, mas antes ansioso pelo início do jogo, porque quer se tenha, ou não, muita experiênci­a, uma pessoa sente sempre algum tipo de ansiedade, que desaparece após o apito inicial.” Nessa altura, só existe um objetivo na mente coletiva. “Iremos fazer aquilo de que mais gostamos em prol da equipa, e essa é a convicção do grupo, apostadoem passar esta elimi- natória”, garante, mesmo que o adversário se apresente no pico de forma. “A equipa está preparada, treinou-se bem nestas quatro semanas, portanto pensamos e queremos acreditar que faremos dois bons jogos contra uma equipa forte, que já leva 17 jogos no campeonato sueco e tem outro andamento. Estamos prontos para isso e vamos encarar o jogo de forma positiva.”

A tática parece simples, “basta marcar mais golos do que eles”, anotou um sorridente Carlos Martins, que conhece bem o estilo de jogo sueco. “Estamos à espera de um ad- versário com poderio físico, apostado nas bolas paradas, uma equipa bem organizada e que vai explorar o contra-ataque. Sabemos disso tudo, mas uma coisa é aquilo que se espera, outra é o que vai acontecer em campo.” E promete aos adeptos “muito trabalho”, porque “passar esta eliminatór­ia é importante para todos”. Até porque isso, acrescenta, “dá outra visibilida­de à equipa e aos jogadores.” Só não dará a Deyverson, que forçou a saída para o Levante, de Espanha: “É um jogador importante, mas temos de nos agarrar aos que cá estão, que têm tanto ou mais valor.” “Não é bem nervoso, mas antes ansioso pelo início do jogo, porque quer se tenha ou não muita experiênci­a, sente-se sempre ansiedade”

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Carlos Martins não receia o bom momento do Gotemburgo

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